Introdução
Esta pergunta constantemente é feita por alguns crentes: Se é pecado e proibida a televisão ao cristão santificado, por que não é pecado de igual modo a Internet? Ela não seria, ultimamente, muito pior?
Consequentemente, este estudo visa revelar a diferença que existe entre a televisão e a Internet; enquanto esta (apesar de tudo) contribui para auxiliar nas burocracias do convívio social e em outros itens pertinentes; aquela em nada contribui — tão somente controla a sociedade em tudo e faz dela um fantoche aos seus caprichos.
Estribando-se inteiramente na Palavra de Deus, saberemos diferenciar uma da outra, porquanto “o que é espiritual discerne bem a tudo, e ele de ninguém é discernido” (1Co 2.15).
1 – Assistir à Televisão É Nocivo ao Cristão
As igrejas atuais não condenam a televisão, e são indiferentes no tocante aos seus membros possui-la; no entanto, expõem-na como meio de comunicação útil a evangelização, rechaçando, assim — em grande escala —, todos os males advindos dela. Comparam aqueles que a proíbem, em pleno século XXI, a formalistas, legalistas, burocráticos e fanáticos.
Todavia, através de quatro fatores — bíblico, social, religioso e conservador — é derrubado o “castelo de erudição” dos falsos doutores, os quais se venderam perante os manjares malignos e atraentes expostos pelo mundo, veiculados pela TV.
(1) Fator Bíblico — Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Aborreço as ações daqueles que se desviam; nada disso se me pegará (Sl 101.2,3). Conseguintemente, não podemos nem pôr em nossa presença, quanto mais possuir um aparelho difusor de cenas de violência física ou moral, veiculadas pelos filmes, emissões televisivas, notícias jornalísticas, pois influenciam atos violentos e danosos na sociedade.
A Bíblia diz: E se o teu olho te escandalizar, corta-o. Melhor é entrares no Reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, onde o seu verme não morre, e o fogo nunca se apaga (Mc 9.47,48). O sexo, a depravação e a corrupção moral presenciam-se em todas as partes dela. Em um simples comercial as cenas de nudez aparecem; por isso, ocorre a erotização do ambiente, em que adolescentes, jovens e até muitos casados não seguram os ardentes e constantes desejos sexuais — contrários à natureza, à ética e à moral — deixando-se dominar pela libido, porquanto buscam incessantemente e sem pudor os prazeres eróticos, a ponto de apagar qualquer consciência moral. Uma verdadeira devassidão! A casa do tal crente se transforma, às claras, numa periferia de Sodoma e Gomorra! Obras da carne que condenarão muitos ao suplício eterno (Gl 5.19-21; Ap 21.8).
Por isso, a TV é um esgoto que jorra imundícia, prevaricação, devassidão, depravação, pecados e maldição dentro dos lares, de sorte que os telespectadores caem de boca e bebem suas águas sujas e podres; por consequência, seus corpos ficam putrefatos nas trevas do pecado e do inferno! Não há escapatória: por meio da televisão, os olhos ficam “cheios de adultério e não cessam de pecar” (2Pd 2.14).[1]
(2) Fator Social — A tevê tem contribuído para degradação do gênero humano. Uma criança testemunhará mais de 200 mil atos de violência na televisão (incluindo 16 mil assassinatos) antes que atinja os 18 anos de idade. Os programas infantis de TV contêm cerca de 26 ações violentas a cada hora. Em média, durante o horário nobre, há cinco atos violentos.
O Estudo Nacional sobre Violência na Televisão fez um perfil dos programas de televisão numa ampla gama de canais, e concluiu: 57% de todos os programas e 66% dos infantis continham violência.
Em 1992, o médico Brandon Centerwall, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington (EUA), coletou dados demográficos de vários países. Ele descobriu que as taxas de homicídio duplicaram no período de 10 a 15 anos após a introdução da televisão, mesmo que a televisão tenha sido introduzida em épocas diferentes, em cada um dos locais examinados. O aumento só ocorreu depois que a televisão chegou, e não pode ser explicado por outros fatores sociais.[2]
O BID — Banco Interamericano de Desenvolvimento, atuante em 26 países e no Caribe, relatou uma pesquisa de 115 novelas, apresentadas na televisão, entre 1965 a 1999, no horário das 19h às 21h, e percebeu que, na maioria delas, apareceram cenas de traições, infidelidades e divórcios mediante as protagonistas femininas. Isto fez o número de divórcios e separações crescerem nos lares brasileiros das mulheres de 15 a 49 anos.[3]
Tudo isso é cumprimento da Palavra. A tevê deixa o homem nas trevas do inferno, a vaguear nessa situação, a caso de não contemplar as maravilhas da Lei de Deus: A lâmpada do corpo são os olhos. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que em ti há são trevas, quão grandes são essas trevas! (Mt 6.22,23).
(3) Fator Religioso — Para Maria Rita Kehl, doutora em Psicanálise pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e autora de diversos livros — a TV encarnou a posição de “deus” para a sociedade, pois é onipresente, abrange todos os espaços públicos e desperta importante fonte de desejo. “A televisão assumiu o poder da religião. As formações religiosas não conseguem mais promover o pensamento unificado que a televisão provoca [...] A TV afeta o comportamento humano”, ratifica a psicanalista Maria Kehl.[4]
A televisão é um “deus” porque “possui maior expressão em ditar normas e comportamento entre a sociedade”. Mesmo com a vinda da Internet, tal poder não foi tirado nem substituído da tevê. Certamente, a sociedade tornou-se “marionete” da TV, que controla os seres humanos, inventa mentiras, torce notícias, força uma cultura anticristã, acaba com a dedução de certo e errado, dita os modos em que todos devem andar; por fim, arranca completamente a razão dos seres humanos e não os deixa pensar por si em nenhum aspecto.
Como exemplo, os brasileiros preferem televisão à geladeira. Eles podem viver sem geladeira, mas nunca sem o televisor: “O número de domicílios particulares que têm pelo menos um aparelho de televisão em casa ainda supera o número de domicílios dos que têm geladeira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, 59,4 milhões de lares tinham televisão — correspondente a 96,9% do total. Já o número dos que tinham geladeira era de 58,7 milhões (o que corresponde a 95,8%).”[5]
Observe como a televisão é uma forte idolatria — símbolo de afronta ao único e verdadeiro Deus —, porquanto ela está sobressaindo excessivamente mais importante do que a própria geladeira, que conserva os alimentos.
Ídolo é “tudo aquilo que toma o primeiro lugar do Senhor no coração humano” (Mc 12.29,30; Cl 3.5). Incontestavelmente TV é um “deus”, um ídolo. Ela é a abominação que afasta o povo da presença de Deus; haja vista as propagações de religiões não cristãs, tais como Espiritismo e cultos-afro (adivinhações, feitiçarias, magias, simpatias, contacto com os mortos, despachos, rituais, orixás, caboclos), Budismo, Hinduísmo (reencarnações, carma, nirvana, mocsa, ioga, mantras, sutras, vida zen, ascetismo), Islamismo (Corão, Alá — o deus-lua dos coraixitas (a tribo de Maomé), dentre aproximadamente 360 ídolos da Caaba, em Meca, que de forma falsa e ignorante é associado ao mesmo Deus da Bíblia), etc.; também a exposição do sexo ilícito, perversão sexual, adultérios, fornicações, homossexualidade, ateísmo, animismo, culturas pagãs, avareza, etc. Face ao exposto, a televisão é a responsável pela desestruturação da doutrina cristã e a introdutora do paganismo: O Espírito, porém, expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios (1Tm 4.1).
Logo, o homem deve afastar-se enquanto é tempo desse aparelho, que é o “deus” da sociedade, cujo faz dela “marionete”, pelo qual é afetado o comportamento humano: Não introduzirás tal abominação em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, como a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é amaldiçoada (Dt 7.26). Guardai-vos dos ídolos (1Jo 5.21).
(4) Fator Conservador — A Bíblia afirma: Não removas os limites antigos (antigos marcos) que fixaram teus pais (Pv 22.28). Quando a tradição é fundamentada na Palavra de Deus, aparta-nos do mundo e de sua concupiscência (Mc 7.9-13), de modo que devemos segui-la sem constrangimento: Assim, pois, irmãos, estais permaneceis firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (2Ts 2.15).
Portanto, os pastores antigos condenaram a televisão como imunda e indigna de propagar-se o nome de Jesus, pela demasia de conteúdos imorais que, em massa, afasta os homens do único e verdadeiro Deus. Como exemplo:
* Pr. Roberto Montanheiro: “Diga não à televisão e sim à doutrina de Jesus”.
* Pr. Paulo Leivas Macalão: “Desde minhas visitas a outros países, tenho notado que os melhores programas são os imorais [...] Esses aparelhos têm trazido uma contribuição negativa para a vida da igreja, tanto no aspecto espiritual como também no físico de cada crente. Eu não possuo nem desejo possuir televisão em minha casa. Todo cuidado devemos ter para que os crentes permaneçam afastados desse meio de comunicação”.
* Pr. Sebastião Rodrigues: “Deus não aceita o cristão que assiste à televisão. Televisão não é para cristão. Deus falou-me várias vezes que a televisão é coisa maldita. Será que o Senhor vai inspirar os programas evangélicos nela?”[6]
* Rev. Leonard Ravenhill: “Como você pode derrubar as fortalezas de Satanás, se você não tem nem a força para desligar a televisão?”[7]
* Rev. David Wilkerson: Poucas atividades atraem tanto os cristãos quanto à televisão. A televisão é particularmente uma forma traiçoeira de idolatria, contra a qual tenho clamado cada vez mais, ao ver a inanição espiritual de nossa nação. O que é hoje um programa de televisão, senão a extensão de um banquete satânico?[8]
* Jornal “O Presbiteriano Conservador”: Um pastor da Igreja Presbiteriana, entre os meses de agosto e outubro de 1968, no Jornal Presbiteriano Conservador — elaborou uma nova versão do “Salmo 23”, chamada Canal 23, de maneira que o versículo 1 tornou-se assim: O televisor é meu pastor; meu crescimento espiritual faltará.[9]
As igrejas e os pastores que hoje aderiram à televisão estão indo contra a historicidade deles mesmos!
Veja se, hoje em dia, o Senhor Jesus opera tremendamente como em outros tempos. Na igreja do tempo presente, a operação divina e as obras sobrenaturais do Espírito — a olho nu — findaram-se. Os crentes andam mortos, frios e sem poder (cf. Mt 24.12; Ap 2.4,5). Uma pouca-vergonha! Dentre muitos fatores, algo também contribuiu para tirar a espiritualidade da Igreja — a TV. Sendo assim, não há como Cristo operar, pois o tempo de buscá-Lo foi substituído por esse ídolo maldito, o moderno Baal, desde seu surgimento. É como disse um grande homem de Deus: “Um homem pecador cessa de orar, um homem de oração cessa de pecar”.
2 – A origem da Internet
A Internet foi criada nos Estados Unidos, em 1969, como produto da Guerra Fria, que então dividia o mundo entre as duas superpotências nucleares: os Estados Unidos e a União Soviética. Foi projetada para exercer uma função eminentemente militar: articular centros de defesa, no caso de um ataque nuclear de surpresa por parte dos soviéticos, para preservar a segurança militar do país. Através da rede, então chamada ARPAnet (Advanced Research Projects Agency), a informação estava em toda a parte e em parte alguma, o que tornava sua destruição impossível.[10]
3 – A Internet nos dias de hoje
Hoje, a Internet se encontra na sua quarta fase. A segunda fase foi eminentemente universitária, quando a rede era utilizada pela comunidade acadêmica de pesquisa de todo o mundo. A terceira fase foi a comercial, quando as empresas procuraram se posicionar dentro da rede para incrementar seus negócios. A quarta fase é a que ora estamos vivendo. Com o desenvolvimento da interface gráfica da WWW e o uso de ícones, a Internet ficou mais simples, o que facilitou sua utilização por um número cada vez mais crescente de pessoas comuns. A Internet se transformou, então, no sistema de comunicação mais extenso do mundo, depois do telefone. Calcula-se que cerca de um bilhão de pessoas utilize a Internet hoje no mundo ou dela se beneficie. O usuário de um microcomputador munido de um modem pode se conectar com a Internet, mediante um provedor de acesso. Os serviços oferecidos compreendem consultas a informações (sites Web), mensagens eletrônicas, etc.[11]
4 – O Desafio da Rede Mundial
O uso da Internet torna-se um grande desafio para a Igreja e para as famílias, por causa de sua enorme versatilidade. Num segundo, com um simples toque (click) no mouse, uma pessoa (internauta) pode comunicar-se com outra, ou com uma página, ousite, em qualquer parte do mundo. É o cumprimento eloquente do que previu Daniel — a ciência se multiplicará (Dn 12.4). O Diabo tem usado a Internet para atacar a Igreja do Senhor Jesus. Existem sites com mensagem violenta e blasfema contra o Cristianismo e o próprio Cristo, que causa nojo e repugnância demorar-se diante das ideias satânicas ali veiculadas. O FBI (Federal Bureau of Information) dos Estados Unidos elaborou um “Guia de Proteção Para as Crianças na Rede Mundial de Computadores”, alertando os pais quanto ao perigo de deixarem seus filhos à mercê do conteúdo da Internet sem o devido acompanhamento, pois muitos filhos são seduzidos para a prostituição infantil (pedofilia) sem que os pais percebam. Fotos pornográficas são enviadas. Muitas crianças são estimuladas a se tocarem na frente do computador, enquanto são fotografadas pela web-cam. Há matrimônios destruídos por causa do mau uso da Internet. O esposo, às vezes numa fase de baixo relacionamento com a esposa, vai ao computador, e, na privacidade do ambiente, entra num site de bate-papo. É questão de minutos, e o Diabo se encarrega para promover um diálogo carnal, recheado de propostas sensuais, esquentadas com fotos eróticas que estimulam a conversa entre pessoas. O resultado é previsível — o visitante, ou internauta, cai nas armadilhas do sexo virtual.[12]
Referente à Internet, nada disso pode ser negado; é a mais pura verdade. Ninguém tem como meta tapar o Sol com a peneira, “pois nada há encoberto que não haja de ser manifesto, e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” (Mc 4.22). De fato, as mesmas passagens usadas para combater a televisão — Sl 101.2,3; Mt 6.22,23; Mc 9.47 —, em partes e nalguns aspectos, servem também para a Internet. Todos os tipos de olhos, contrários à Palavra do Senhor, podem ser obtidos pelo mau uso da Internet: “invejosos” (Pv 28.22), “malignos” (Pv 23.6), “cheios de adultério” (2Pd 2.14), “zombeteiros” (Pv 30.17) e “altivos” (Pv 6.17). Por conta disso, torna-se mister o cristão fazer “um concerto com os olhos” (Jó 31.1, ARC).
Mesmo assim, urge reconhecer que há uma diferença enorme entre a Internet e a televisão. A Bíblia condena enfaticamente o televisor porque em nada ele contribuiu (e nem colabora até a época presente) para o bem-estar, o avanço e a agilidade em certos requisitos da sociedade; ao invés disso, desde o seu surgimento, o mal foi alastrado drasticamente em todos os setores da humanidade por meio da TV; as pesquisas e os dados científicos que o digam!...
Todavia, atualmente, a Internet está ligada a muitos setores da humanidade, que a ajuda nas partes essenciais e burocráticas do convívio social. Necessidades básicas que demandavam anos, meses ou semanas, agora saem em poucas horas; aquilo que era difícil às pessoas, hoje, mediante a Internet, tornou-se plenamente fácil.
Outrossim, diferentemente da Internet, que a pessoa escolhe o que quer ver (a permanecer somente na página: sem a presença de nenhum conteúdo imoral), na tevê — a programação é pronta, visto que o telespectador fica de mãos atadas e ao sabor das emissoras, assistindo àquilo que mais rende audiência e que elas querem propagar: sexo, depravação, piadas, jogos, reality shows (ex.: Big Brother, A Fazenda, etc.), talk shows, já que “há formas sutis de propaganda subliminar, que podem vender tudo — ideias, conceitos, ideologias, desejos — sem que nenhuma lei possa impedir” (A Tribuna, de Santos — 12 jul. 1989).
5 – Sem Dúvida Alguma, Há Diferença entre a Internet e a Televisão
A Internet está atrelada à sociedade, que, além de tudo, na maioria dos casos, lhe facilitou os aspectos de vida.
A Bíblia salienta em 1Coríntios 10.23 (ARC) — Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. É lícito qualquer pessoa possuir TV, entretanto, ela convém a um remido pelo sangue de Cristo? Em massa: ela edifica em seus programas? Há partes necessárias à vida, ou seja, partes vitais, essenciais, indispensáveis e fundamentais que agreguem a tevê à sociedade? E mais: Em partes indispensáveis do ser humano, será que a televisão está-lhe ligada? É indispensável o uso do televisor à humanidade, ou dar para viver sem ele? Pois é... Em tais condições, é sabido e comprovado que a televisão não é inerente às condições do homem; por isso, atenha-se ao conselho do Senhor em Tiago 3.11 e 12.
Enquanto isso, a Internet possui uma gama de coisas que facilitou plenamente a vida da sociedade. As necessidades básicas, inerentes e indispensáveis ao homem são supridas pela Internet, uma vez que ela, em certo ponto, está atrelada à humanidade.
O que tempos atrás era tardio e penoso, pois até mesmo teria de pegar filas, viajar, andar com documentos e gastar dinheiro, hoje é rápido e eficiente por meio da Internet.
Abaixo há alguns exemplos das contribuições que a Internet trouxe à sociedade; auxílios que, com certeza, a TV não pode dar. Tudo isso prova que a Internet, além de tudo, tornou-se um veículo indispensável cujo colabora para o bem-estar do homem; mas tais contribuições não são dadas nem de longe pela televisão. Repetindo: facilidades que a Internet trouxe à sociedade atual, nunca foram e nem serão dadas pela TV.
Aí está a diferença: a Internet está atrelada ao ser humano para o ajudar em coisas que eram difíceis, demoradas, inencontráveis, etc. Eis os exemplos:
— Fazer declaração do imposto de renda;
— Pagar impostos;
— Caso perca (ou não chegue à residência) a via da conta de água e/ou da conta de luz, dá, pelo acesso ao site da companhia, para imprimir a segunda via e efetuar os pagamentos;
— Fazer inscrições em concursos públicos;
— Averiguar o gabarito de provas de concursos, vestibulares, faculdades, universidades, cursos ou exames;
— Saber se passou no concurso, vestibular e/ou exame;
— Pela Internet podemos acompanhar quaisquer objetos ou cartas que enviamos pelos correios, sabendo onde estão e quando chegarão ao local de envio;
— Cartas que demoravam dias ou várias semanas para chegar, nos dias de hoje, mediante a Internet, por e-mails e aplicativos de mensagem, chegam em poucos segundos;
— Inscrever-se em sites que arranjem emprego;
— Caso almeje trabalhar numa determinada empresa, é só escrever-se no próprio site dela e esperar ser chamado ou não;
— É possível conhecer empresas pela Internet;
— Os lavradores podem obter informações sobre os melhores métodos de cultivo para as suas terras;
— Dá para pôr créditos em celulares por meio da Internet;
— Existe a possibilidade de pesquisar preços nas melhores lojas, a fim de comprar um produto mais em conta;
— No que tange à relação com bancos, pode-se consultar saldos monetários, conta-corrente, conta-poupança, etc. Igualmente pedir empréstimos, fazer transferências, pagamentos de serviços, etc.;
— Nos supermercados, pelo acesso à Internet, as compras ou quaisquer coisas compradas podem ser pagas com cartões de débito ou de crédito;
— Àqueles que não têm tempo de fazer um curso superior ou uma pós-graduação presencialmente, devido à ocupação, enfermidade ou por morarem em locais de difícil acesso, a Internet dá a alternativa de fazer cursos superiores à distância, e são reconhecidos pelo Ministério da Educação e da Cultura (MEC);
— A Internet provê acesso a enciclopédias, dicionários e mapas;
— É possível (em partes) uma maior participação crítica e melhor acesso às investigações científicas, enriquecendo, desta forma, o conhecimento;
— Muitas escolas, cursos técnicos, cursos superiores usam hoje recursos informáticos como meio de ensino;
— Pode-se (em partes) fazer pesquisas científicas sobre muitas matérias, embora seja melhor a pesquisa científica mais aprofundada e com a bibliografia em mãos;
— Pode-se conhecer lugares virtualmente;
— A Internet pode servir como GPS, a fim de guiar o motorista até o destino;
— É possível comprar livros esgotados (ou não mais publicados) através de pesquisas de sebos na Internet;
— É possível fazer compras de produtos, livros, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, imóveis, carros, motos, roupas, sapatos, etc. pela Internet. Em muitos casos, sob pesquisas, estão à disposição, e mais em conta;
— Vistos para viagens internacionais também podem ser solicitados pela Internet, sem necessidade de viajar a outra cidade para entregar os documentos;
— Muitas pessoas trabalham pela Internet, entre outros.
Conclusão
Conquanto a Internet esteja atrelada à sociedade nas partes essenciais e burocráticas do convívio social — por isso se faz jus usá-la para propagação do Evangelho (pois se sabe que a página acessada ficará congelada, a saber, sem interferências de outras páginas) — ainda assim, a Internet não deve ser usada para transgressão de modo algum. O Senhor é santo, e não compartilha com o pecado de ninguém: “Justo é o Senhor em todos os Seus caminhos, e santo em todas as Suas obras” (Sl 145.17); “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.48). Veja Colossenses 1.28; Gênesis 17.1. Conseguintemente, quaisquer sites que insultem as verdades doutrinárias, morais e éticas da Palavra de Deus são perniciosos à vida do salvo: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão” (1Tm 6.11).
De nada adianta não termos televisão, porém assistirmos aos seus programas pela Internet. Não é fato que a tevê foi tirada de casa, mas ainda continua no coração? Jesus disse: “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21).
Igualmente utilizar-se da Internet a fito de possuir Facebook, sob o falso pretexto de evangelizar internautas — enquanto na rua não entrega um folheto, nem faz um ar-livre, nem visita lares, hospitais ou prisões — francamente, é morrer em vida! Para os tais, a sentença do Filho de Deus é esta: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16.10).
O Facebook é uma cilada que Satanás elaborou. Por incrível que pareça, referente às verdades de Deus, os crentes caíram com os olhos vendados nessa armadilha e estão trancafiados à mercê do Maligno (cf. 2Co 4.4). Isso é fato, pois há provas suficientes.
De acordo com o estudo das Universidades de Colúmbia e Pittsburgh (EUA), o Facebook deixa seus usuários mais gordos, pobres e malvados.[13] Uma pesquisa feita pela Universidade Edinburgh Napier (na Grã-Bretanha) destaca que os usuários dessa rede social ficam mais estressados e ansiosos.[14] Uma investigação realizada pela Universidade de Bergen, na Noruega, atesta que os usuários do Facebook possuem o mesmo comportamento de pessoas viciadas em drogas, pois ele já se tornou uma autêntica droga.[15] Um escritório de direito, no Reino Unido, mostra que 20% das petições de divórcio colocam a culpa das infidelidades no Facebook. Nos EUA, uma a cada cinco petições de divórcio é causada pelo uso do Facebook. A Academia Americana de Advogados Matrimoniais mostra que 80% dos advogados especializados em divórcio reportaram um aumento no número de casos devido ao Facebook; ele é a evidência de que o parceiro cometeu adultério.[16]
Logo, este engodo do Diabo — o Facebook — é desaconselhável e incompatível com a fé que o cristão lavado e remido pelo sangue do Senhor Jesus abraçou, pois, além das comprovações dos males que produz no ser humano, tira o tempo de Deus na vida do crente. O tempo de orar, de ler a Escritura, de louvar hinos espirituais, de evangelizar é suprimido de todo pelo Facebook: “Remindo o tempo, porque os dias são maus. [...] aproveitando bem cada oportunidade” (Ef 5.16; Cl 4.5). Terá edificação alguma curtir mensagens, fotos e vídeos de outrem? É próprio do cristão tirar um selfie e postá-lo no Facebook? Portanto, Tens tu fé? [...] Tudo o que não provém da fé é pecado (Rm 14.21,23); Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria. Por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência(Cl 3.5,6); Abstende-vos de toda espécie de mal (1Ts 5.22); Havendo-os tirado fora, disse um deles: Escapa-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem te detenhas em toda esta planície. Escapa-te para os montes, para que não pereças. [...] Apressa-te, escapa-te para lá, porque nada poderei fazer enquanto não tiveres ali chegado (Gn 19.17,22).
Por fim, deve-se ter cautela no uso da Internet (1Pd 5.8). Pode-se bloquear quaisquer sites contrários à santíssima vontade do Altíssimo, às doutrinas da Bíblia Sagrada e às posturas ética e moral do cristão devoto. A exemplo, esse site — posto na Bibliografia n.º 17 — ensina a fazer o bloqueio de quaisquer páginas contrárias à fé dos santos. Isso, pelo visto, não se faz na televisão...
Percebe-se, no entanto, mais uma vez, a diferença entre ambas.
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OBRIGADO PELA VISITA! QUE DEUS ABENÇÕE!