Sexualidade Cristã
-Tema: FAMÍLIA
I Coríntios 6.12-20
-Introdução: A sexualidade faz parte da vida humana independente de sua religião. Como cristãos, não perdemos nossa sexualidade, mas devemos vive-la de acordo com a vontade de Deus. O sexo é tão antigo quanto a humanidade. Contudo ouvimos falar de “sexo em moda”, mas não como Deus criou e sim o sexo precoce e descomprometido.
O que é sexualidade? Não é somente o ato sexual como um momento ou uma área separada da vida humana. A sexualidade envolve sentimentos, emoções, afetividade das pessoas nos níveis físico, emocional e espiritual.
Como deve ser a sexualidade cristã?
Vejamos alguns princípios sobre sexualidade cristã em I Coríntios 6:
1- Autocontrole: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” I Coríntios 6.12
Domínio próprio é uma característica do Fruto do Espírito (Gálatas 5.22), que deve ser aplicada na área sexual. Tanto homem como mulher devem procurar se dominar para não pecar contra seu cônjuge. É muito importante ressaltar que devemos ter domínio próprio e nunca domínio do próximo. O autocontrole é a capacidade de saber a hora, forma e pessoa certa para o relacionamento sexual.
A causa de muitos conflitos conjugais tem sido a sexualidade reduzida aos órgãos genitais, fazendo do ato conjugal uma relação egoísta. A sexualidade é ampla, envolvendo o físico através do contato, prazer, intimidade e o emocional que pode ser o carinho, ternura e afeto. Uma pessoa viciada em sexo não consegue se controlar nem mesmo ter o sentimento apropriado, tornando-se e fazendo do outro um objeto de prazer.
A sociedade mundial tem sido bombardeada pela mídia através do mercado do sexo, que tem alcançado todas as áreas da sociedade. Com isso a população tem já implantada em nossa cultura essa fissura lasciva, onde podemos ver até crianças inocentes, vestindo, falando e encenando insinuações à pornografia. O número de termos obscenos e de duplo sentido tem crescido e usado com frequência cada vez maior.
Você tem autocontrole sexual?
Não deixe a necessidade sexual virar vício!
2- Santidade: “Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” I Coríntios 6.16
A sexualidade reduzida aos órgãos genitais retira seu significado principal que é constituir relações entre as pessoas, unidas em amor. Uma pessoa que não está preparada para assumir responsabilidades não está preparada para o leito conjugal, o que requer muito compromisso.
O mercado do sexo tem corrido a quilômetros por hora para conquistar e seduzir as pessoas a uma vida sexual desregrada, criando conceitos e distorcendo valores dos mais modernos meios de comunicação. Enquanto isso, os pais, a família, a escola, a sociedade e a Igreja têm caminhado a passos lentos em direção à moral, usando de métodos arcaicos e com medo de falar no assunto ainda considerado tabu. A Igreja está calada, o mundo tem falado e as pedras estão clamando.
A busca de santidade em oração e leitura da palavra, bem como o jejum são ferramentas de Deus para uma sexualidade saudável. Quem disse que cristão não tem prazer? Certamente um casal honesto diante de Deus tem uma vida sexual prazerosa e sem pecado, onde “cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (I Tessalonicenses 4.4).
Você tem buscado santidade sexual?
Você pode ser santificado e ter prazer!
3- Dignidade: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo” I Coríntios 6.18
O sexo tem sua dignidade através do casamento. A cama é um altar para o casal que ama a Deus, pois “digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13.14).
O casamento não nasce do sexo e nem o sexo do casamento. Sexo e casamento foram feitos um pro outro, sendo reciprocamente frutos do amor entre um casal. O objetivo do casamento é unir as pessoas para sempre, constituindo família e não para prestar contas à sociedade, para esconder um erro, dar satisfação à família, acobertar uma gravidez ou para não ficar sozinho. Todas essas são atitudes egoístas e o egoísmo não tem lugar na felicidade conjugal.
De sua forma cada espécie animal pratica o sexo, mas a sexualidade é peculiar do ser humano que vive em sociedade e constitui laços familiares. Por isso, o sexo não pode ser vendido nem forçado sem a vontade do outro, pois as pessoas não são um objeto que pode ser usado para o prazer e deixado de lado sem qualquer dignidade.
Você sente culpa depois da relação sexual com seu cônjuge?
Não precisa ter medo, pois o sexo é digno do casamento!
4- Espiritualidade: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” I Coríntios 6.19
O ser humano é corpo, alma e espírito, e se o seu corpo estiver bem, mas o seu espírito não, nada estará bem. Da mesma forma o casal não se satisfaz só com a vida sexual, ou só afetiva, ou só espiritual, é preciso haver harmonia nas três áreas.
A sexualidade nos planos de Deus é integral para o ser humano, nunca prejudicando seus sentimentos, mas conduzindo-os à felicidade em todos os aspectos, não só o físico, mas o social, sentimental e emocional, pois somos seres carentes de atenção, afeto, contato, carinho, prazer, intimidade e amor.
Uma família começa quando o amor surge entre um casal e estes decidem constituir um lar para si. O amor é o sentimento que cria e sustenta a família. O amor é a força que une o casal “de modo que já não são dois, mas uma só carne” (Marcos 10.8). Se “Deus é amor” (I João 4.8) então o sexo como fruto do amor também vem de Deus.
Você sente que Deus está em sua relação?
Cultive a vida espiritual junto com seu cônjuge!
O sexo é um dom de Deus!
-CONCLUSÃO: I Coríntios 6.20 “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”
Homem e mulher foram feitos imagem e semelhança de Deus,“porque para com Deus não há acepção de pessoas” (Romanos 2.11). Mas com a queda vieram diferenças entre a humanidade e Deus e como consequência as diferenças entre o homem e a mulher. A identidade sexual não existe para diferenciar homens de mulheres, criando restrições e obrigações, mas sim para uni-los e ensiná-los a viver livres juntos.
A sexualidade cristã tem autocontrole, santidade, dignidade e espiritualidade!
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