LINGUAS ESTRANHAS - II PEDRO 3: 16 e 17
INTRODUÇÃO: As línguas estranhas, como muitos assuntos na Bíblia causam polemicas. Mas não deveriam, pois a Palavra de Deus não veio para causar polemicas. DT. 29: 29; ICOR. 14: 33. Algumas seitas e igrejas evangélicas tradicionais não falam por não entenderem, ou por pouca luz (entendimento da Palavra).
Ou por se escandalizarem com os pentecostais e neo pentecostais. Já os neo pentecostais falam sem conhecimento e sem direção (racional). Os pentecostais que antes falavam com sabedoria e conhecimento da Palavra, hoje segue o mesmo caminho dos neo pentecostais.
Segundo o meu entendimento não se pode analisar o crente, uma igreja, ou um povo se são pentecostais ou não, por falarem ou não falarem em línguas estranhas.
A meu ver as línguas estranhas falada nas igrejas não é uma marca de pentecoste, as marcas do Pentecoste foram: O poder Atos 1: 1_8, os Dons, ver Atos 5: 15 e 16; Atos 3: 1_8 Pedro no Templo (milagre).Pois o Espírito Santo que desceu sobre a igreja, ao povo e sobre todos que aceitam a Jesus, trouxe poder, Dons espirituais, que estão ao alcance de todos, testemunhar a Jesus é um dever de todos que o aceitam. Mt. 10: 32 e 33, a igreja de Corintios era uma igreja pentecostal não pelas línguas que falavam, mas sim porque ela tinha Poder e Dons Espirituais, I Cor. 1: 1-7.
Paulo era pentecostal, não pela língua que falava, mas pelos dons que tinha e pelo testemunho I Cor 14: 18 – 20, ICor. 2: 1- 5; Rm. 15: 19; I Ts. 1: 5. Uma igreja, um povo, ou um crente que só fala em línguas, mas não tem nenhum Dom, e não dar testemunho de Jesus, não coopera em nada com o Reino de Deus e nem coopera com a vinda de Jesus Cristo. Jõ. 15: 1 e 2; Mt. 7: 15 – 20.
O melhor caminho para compreender as línguas e falar em línguas, é seguir e obedecer a Palavra de Deus, pois a Palavra de Deus (Bíblia) fornece tudo o que eu preciso para viver e prestar um culto racional, basta eu me esvaziar do meu conhecimento humano, daquilo que eu penso, do que eu acho, e fazer conforme a Palavra de Deus ensina, pois a Palavra de Deus não vai mudar. Ml. 2; 6; Jõ. 19: 22.
Quem tem que mudar é o homem, se o homem não se moldar a Palavra de Deus, o culto e a vida dele e tudo o que ele fizer vai ser de forma irracional. Portanto para entender as línguas estranhas, e falar de forma correta é só obedecer a Palavra de Deus, mesmo que isto desagrade aos irmãos, ao pastor, a igreja, etc. Gl. 1: 8 – 10.
No Velho Testamento o Espírito Santo não habitava no homem, quando Deus queria usar o homem para desempenhar uma missão, falar através do homem (Profeta), o Espírito Santo se apossava, possuía o homem para usá-lo. I Sm. 10: 1-7; I Sm. 16: 1- 13; Jz. 14: 1-6. No entanto não há nenhum relato de que alguém ou alguns destes homens falaram em línguas estranhas, mas sim profetizavam.
Nos Evangelhos João Batista era um homem cheio do Espírito Santo Lc. 1: 5 – 15; Jesus também era homem cheio do Espírito Santo Lc. 3: 21 e 22; Lc. 4: 1. Não há também nenhum relato de que João e Jesus tivessem falado em línguas estranhas, nos evangelhos não há relato de que alguém tenha falado em línguas estranhas.
Baseado no Velho Testamento e nos Evangelhos e nos ensinos do Apóstolo Paulo, as l ínguas estranhas falada na igreja não é o Espírito Santo que fala, mas sim o Espírito do homem, que em uma linguagem espiritual (mistério) ora a Deus (fala com Deus), I Co. 14: 2 e 14, 15.
A oração em línguas, ao contrário de que muitos pensam, não trás beneficio, ou seja, ela não edifica a igreja, mas sim o crente que está orando em línguas. I Co. 14: 4.
Portanto orar em língua em vós alta na igreja é falta de sabedoria, muitos nem ora, fala em língua sem qualquer entendimento, atrapalhando o culto e prejudicando a vida espiritual daqueles que vão ao culto para cultuar a Deus com o raciocínio I Co. 14: 14 – 28.
Segundo o meu entendimento estas línguas estranhas falada nas igrejas, é um sinal de fé, daqueles que crêem em Jesus, e que receberia o Espírito Santo, por serem salvo ao aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Mc. 16: 15 – 17; Hb. 10: 22.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo rasgaram o véu, II o. 3: 13 - 17 e trouxe o Espírito Santo Lc. 23: 44 e 45; Hb. 10: 19 e 20. E conforme o meu entendimento, o Espírito Santo ao vir habitar no homem I Co. 6: 19; Rm. 5: 5 liberou no espírito do crente um acesso a Deus em uma linguagem espiritual que o homem antes da vinda do Espírito Santo não tinha. I Co. 2: 9 – 12.
A meu ver o pregador na hora da mensagem, falar algumas palavras em línguas estranhas é normal, pois ele pode estar glorificando , exaltando a Deus, ou falando com Deus em mistério, mas a pregação ser toda tomada pelas línguas estranhas, ai sim é uma pregação que não vai trazer nada de Deus para a igreja. I Co. 14: 20 – 26.
As línguas estranhas na igreja, no meu entendimento podem ser faladas pelo Espírito do homem, pela vontade da carne, ou por um momento de forte emoção I Ts. 5: 23; Hb. 4: 12, e também por demônios, pois eles podem muito bem falar através das pessoas, pois as obras do diabo é a imitação, falsificação e a mentira. Por isso é necessário nas igrejas haver o Dom da Interpretação de línguas e discernimento de espírito. I Co. 14: 26 – 28.
Para que serve as orações em línguas estranhas, no meu entendimento ela edifica a vida do crente, como a oração com entendimento, o jejum, a Palavra, o evangelismo edifica, tem o mesmo efeito, sentir a presença de Deus, crescer na graça. II Pd. 3: 18; II Co. 12: 1 – 9.
Para que alguém venha a falar em línguas estranhas na igreja, em casa, no monte onde quer que esteja, basta ele ter a certeza que é salvo em Cristo Jesus e que é templo do Espírito Santo, ter uma vida de oração, jejum, palavra, que a vontade de falar vai vir naturalmente, ai é só falar.
A presença de Jesus na nossa vida e no momento de orações traz este desejo, e quando este desejo chegar, estando de acordo com a Palavra de Deus, fale não prenda. II Co. 3: 17. Se você quer falar e sente que não vai atrapalhar e nem escandalizar fale. II Co. 3: 17; I Co. 14: 39 e 40.
Segundo ao meu entendimento, esta língua falada nas igrejas, não é um Dom, ao contrário das profecias que é um Dom espiritual. Pois a meu ver os Dons Espirituais mencionados pelo Apóstolo Paulo em I Co. 12: 1 – 11 é de Deus para o homem, e é uma manifestação do Espírito Santo através do Espírito do homem para a edificação da igreja e de todos os homens, ao contrário das línguas estranhas, que é do homem para Deus e edifica a vida somente daquele que fala. I Co. 14: 2 e 4.
Já a Interpretação de línguas, o Discernimento de Espírito, Profecias, Ciência, Sabedoria, Fé, Milagres, Curas e a Variedades de línguas, são Dons, e são únicos e são atuações do Espírito Santo no Espírito do crente, e para utilidade da igreja e para glória de Deus. Is. 42: 8.
No meu entender e ao contrário do que muitos pensam, a variedades de línguas não é a mesma língua falada nas igrejas, a variedade de línguas é um Dom muito raro, mas existe, e alguém que consegue falar em línguas de várias nações sem ter estudado.
Quando algum estrangeiro estiver na igreja e não entende nada do que está sendo pregado, ou alguma profecia que venha para ele, aquele que tem o Dom de Variedades de línguas, traduz para ele, para que o Senhor seja glorificado I CO. 14: 25, semelhante ao que aconteceu no derramar do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Atos. 2: 1 – 12.
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