NAMORO X SEXO X SANTIDADE
Como manter a santidade diante de diversas situações em nossas vidas, inclusive o namoro? É possível manter-se assim? Vamos nos reportar então à palavra do Senhor Deus e ver o que ela nos diz: “Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.” (1 Pe. 1:14-16).
Vamos primeiro analisar o texto: Concupiscências – Lascívia, devassidão, luxúria, sensualismo e etc.
Para nós desejos da carne. Ignorância – Falta de conhecimento, instrução; estupidez. Procedimento – Método, andar, vivência. Estas são as palavras de Pedro, aquele que durante muito tempo acompanhou Jesus, sempre de longe, na espreita. Este mesmo Pedro entendeu todas as coisas que Cristo ensinou e passou a praticá-las. Da mesma maneira nos repassa então o seguinte: É possível ser santo! E então o que é santidade? Segundo o dicionário, santidade é o estado de perfeição a que são chamados todos os homens. Jesus viveu neste mesmo mundo em que estamos hoje e embora não tivesse toda esta tecnologia, a concupiscência existia da mesma maneira. Existiam roubos, homicídios, adultérios, fornicação, prostituição, malandragem, picaretagem e etc. Mas nem assim Jesus pecou. Durante seus 33 anos aqui neste mundo, manteve-se santo, sem cometer um pecado sequer, nenhum delito. Há muitos que dizem que Jesus era Deus, por isso não pecou, mas a Bíblia diz que Jesus veio como homem, sofrendo assim como nós, tendo desejos como nós e etc. (Jo. 1:14). Afinal, você nunca parou para pensar que Jesus achava as mulheres bonitas? Você nunca parou para pensar que Jesus também passou por todas aquelas inconveniências que os meninos passam em sua adolescência? De repente espinhas, polução noturna, (Emissão involuntária de esperma.) ereção em momentos inoportunos e etc. Devemos lembrar que Jesus sofreu as mesmas paixões que nós e nem por isso em momento algum pecou. Pergunta A questão então é a seguinte: Vale a pena trocar nossa santidade pelos desejos da carne? Já que nos dizemos cristãos devemos então buscar a santidade, uma vez tendo em vista que nosso Deus é santo. Já tentou misturar óleo com água?E luz com escuridão? Não combinam? Assim da mesma maneira Deus não se mistura com o pecado. Eis a promessa que Deus fez: “Santificai-vos hoje, porque amanhã Eu farei maravilhas entre vós” (Jos. 3:5), ou seja é necessário que nos santifiquemos para que as bênçãos de Deus caiam sobre nós.
A única forma de nos santificarmos é buscando a presença de Deus: “Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.
Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas; mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca; não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou livre, mas Cristo é tudo em todos.
Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; e a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”. (Col. 3:1-17).
Defraudação: Meu pastor coloca como defraudação, aqui neste texto, o fato de se provocar desejos que você não pode satisfazer no outro.
Por exemplo, quando a mulher coloca uma saia bem curta, ou um decote bem atrevido, uma calça justa; ela irá caminhar pelas ruas defraudando um montão de homens, pois ela não satisfará os desejos que ela está colocando neles, com certeza muitos homens a cobiçarão. O mesmo acontece quando o rapaz intencionalmente anda sem blusa exibindo os seus músculos, ou até mesmo usando aquele “short” bem curto (aliás é uma redundância dizer short curto, já que short em inglês significa curto)mostrando suas pernas definidas. Lembre-se: “...ninguém defraude ou iluda nisso seu irmão”.
Este tipo de pecado pode acontecer no próprio namoro. Quem sabe alguma vez você não utilizou uma determinada roupa ou algum utensílio que mexeu com os sentimentos dela ou dele, com certeza você tinha noção do que iria provocar. “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso (corpo) em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo” (I Tes. 4:3-8).
Fornicação: Segundo o dicionário, fornicar é cometer relações sexuais ilícitas.
No nosso caso as relações sexuais fora do casamento são consideradas ilícitas, assim como as relações com parentes (Lv.18), pois Deus criou o casamento exatamente para que pudéssemos desfrutar deste ato maravilhoso que é o sexo, afinal tudo que Deus criou é bom. (“E viu Deus tudo quanto fizera e eis que era bom” - Gen. 2:31a). Quantos de vós já ouviram a determinada frase: “Deus criou o sexo seguro e o chamou de casamento”?
Lascívia: Segundo o dicionário podemos colocar a lascívia como sensualidade ou libidinagem. Libidinagem é o desejo sexual. · É completamente normal o desejo sexual, afinal nosso corpo está em perfeito funcionamento. · Mas é totalmente errado explorar tais desejos, uma vez que isto nos levará a querer sempre mais.
Pesquisas comprovam que entre 10 casais de namorados cristãos (sejam eles jovens ou adolescentes), pelo menos 7 têm a vida sexual ativa e, isto não é uma estatística, é fato. Porque será que este número é tão grande? Conta um pastor que durante um certo tempo em sua vida esteve verdadeiramente aprisionado por este pecado, a fornicação. Passou cerca de 1 ano e meio entre suas redes. E não conseguia se livrar dele de jeito nenhum estava preso pela:. Dependência emocional: Queda espiritual: Doenças sexualmente transmissíveis:. Gravidez indesejada: Casamento precoce: Uma pesquisa realizada nos E.U.A. comprovou que 90% dos casamentos entre adolescentes acabam em divórcio. É evidente que um adolescente não tem maturidade suficiente para enfrentar a vida a dois. Eu mesmo era um dos que pensavam assim. Graças a Deus tive minha mente mudada e vi que não era esta a solução. Como fazer então para que esse pecado não entre em nossas vidas?
· O namoro cristão tem que ter propósito.
· Um cristão não namora para exibir sua namorada por ser bonita.
· Um cristão não fica. Tem que ter em sua mente o que Deus quer que ele faça.
Lembram-se da ordem: “Multiplicai-vos e enchei a terra”.
O namoro cristão tem quer ter por finalidade o casamento.
O casal tem que planejar ser assim.
É claro que não casamos com todas as pessoas com as quais namoramos, mas temos que ter este propósito em mente e Deus há de se encarregar do restante. Creio como muitos, que o noivado é um amadurecimento do namoro e o casamento é quando o namoro deu certo. Se o namoro der certo, vai acabar em casamento.
Podemos relacionar algumas coisas que nos ajudarão a prevenir o sexo antes do casamento, mas a principal delas é a submissão a Deus e sua comunhão íntima com Ele.
1. Evitem namorar em ambientes com pouca luz. Andar na luz é a melhor coisa para um cristão. (Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz – João 11:9-10).
2. Evitem ficar sozinhos. O fato de o casal estar sozinho lhes da liberdade para fazer muitas coisas. Não é bom que isso aconteça. Quando for necessário conversar alguma coisa particular, fiquem sempre à vista de alguém; isto ajuda até a não causar escândalos.
3. Evitem conversas imorais, sejam elas com seu companheiro(a) ou com amigos. Assuntos de cunho imoral fazem com que a mente trabalhe e pense em determinadas situações, o que traz vontade de manifestar nossos desejos. Lembre-se: “As más conversas (companhias) corrompem os bons costumes” (1 Cor. 15:33).
4. Não defraude. Evite fazer carícias que possam despertar o desejo sexual do seu parceiro, afinal ele ou ela, como seres humanos tem desejos como qualquer um e nossa mente não tem limite para a imaginação; quanto mais fundo você for mais seu corpo quererá ir.
5. Dê valor às amizades, o fato de você estar namorando não significa que você deve passar a viver exclusivamente para seu parceiro, não se prive. Coloque joelhos no chão todos os dias e consagre o seu namoro a Deus, comprometa-se a utilizar o seu namoro para glorificar o nome do Pai A Família Benditos Laços do Matrimônio Gênesis 2: 18-24 O sonho da maioria dos jovens, e conseqüência natural da vida, é a união conjugal. O desejo de ter uma família faz com que, a certa altura, as pessoas acrescentem às suas necessidades a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes, o sonho de constituir família torna-se um pesadelo. O casamento, ao invés de resolver o problema da solidão, passa a ser um problema ainda maior, e os cônjuges sentem-se frustrados, desanimados, arrependidos e muitos casamentos culminam em separação. Para que isso não ocorra com você ou com seus filhos, dedique-se ao estudo deste artigo.
I - QUE É O CASAMENTO
a) É uma instituição divina, Gn. 2: 18. Deus o estabeleceu, visando à felicidade do homem. Embora algumas pessoas citadas na Bíblia não fossem casadas, entre elas Jesus e Paulo, no entanto, Jesus mesmo ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como divino, Lc. 10: 7-9c. b) É uma união exclusiva, Gn. 2: 24. A idéia original de Deus para o casamento é a monogamia. A recomendação bíblica é de que “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido", I Co. 7: 2. c) É uma união permanente. A indissolubilidade do casamento é um dos valores em baixa em nossos dias. Para muitos, o matrimônio pode ser desfeito a partir do momento em que houver conflitos ou quando as partes envolvidas não combinarem mais. A Bíblia é clara com respeito a essa união permanente em Mc. 19: 9 e I Co. 7:10-11. A expressão “unir”, de Gn. 2: 24, originalmente tem o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos devastadores.
II - PARA QUE EXISTE O CASAMENTO
a) Companheirismo, Ec. 4: 9-12. Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele estivesse só, Gn 2: 18. Deu-lhe, então, uma companheira. Esse é um dos grandes propósitos do casamento: compartilhar as experiências e, juntos, construírem seu patrimônio.
b) Procriação. As pessoas se casam para dar continuidade à existência da família, Gn. 1: 28. Gerar filhos é uma conseqüência natural do amor dos cônjuges.
c) Para ter um ambiente onde se possa regular a vida sexual, Hb. 13: 4. Ao contrário do pensamento ascético, as funções sexuais do homem e da mulher foram uma dádiva de Deus para o prazer de ambos. Sendo assim, a vida sexual deve ser exercida dentro do matrimônio, Pv. 5: 15-19, numa relação onde exista o respeito, Hb. 13: 4; mutualidade, comunhão, compreensão, consideração e amor, I Co. 7: 2-5 e I Pe. 3: 7.
III - DESAJUSTES NO CASAMENTO
Há muitos casamentos falidos. Muita gente conforma-se com a situação precária de seu matrimônio e continua junta apenas para manter as aparências. No entanto, a realidade é que experimentam, a cada dia, os dissabores que um matrimônio estragado pode gerar. Quais são as causas desses desajustes?
a) Uma expectativa irreal por parte dos cônjuges. Alguns escolhem o casamento como fuga dos diversos problemas da casa dos pais. Vêem o casamento como um paraíso a ser vivido. Esquecem-se, porém, de que o casamento não sufoca a individualidade de cada um.
b) Falta de preparo dos cônjuges. Moços e moças enfrentam o casamento como se fosse apenas mais uma aventura. Há falta de informações, que deveriam ser oferecidas pelos pais, ou sobram informações distorcidas, oferecidas pela sociedade, e até mesmo igrejas têm deixado de transmitir aos seus jovens conselhos que os prepararão para tão nobre missão.
c) A concepção mundana do que é o casamento. Aqueles que têm grande influência sobre as pessoas através dos meios de comunicação nem sempre demonstram à sociedade um comportamento sadio em termos de matrimônio. Depravação, infidelidade e desrespeito são consideradas práticas normais, excluindo a idéia de que um casamento pode tornar-se uma fonte de felicidade para as pessoas, Rm. 12: 2.
d) Dependência e interferência dos pais. É preciso observar o verbo usado nas Escrituras: “deixará o homem seu pai e sua mãe”, Gn. 2: 24. Entretanto, com o casamento, um passa a pertencer à família do outro, Rt. 1: 16c. E a interferência não muito sábia dos pais, em certos momentos, pode causar transtornos ao lar recém-formado.
e) A ação destrutiva de satanás. O desejo do diabo é de destruir a paz e a felicidade dos lares, pois ele sabe que a família tem grande importância no plano de Deus. É necessário vigilância e oração para vencer as astutas ciladas do diabo, Jo. 10: 9; I Pe. 5: 8-9.
IV - Como resolver os problemas do matrimônio.
a) Solidificá-lo na Palavra de Deus, Mt. 7:24-27. Essa estrutura acontece através de uma dedicação à leitura, estudo e prática da Bíblia, a fim de que o lar encontre forças para resistir às tempestades e intempéries da vida.
b) Praticando o perdão, Ef. 4: 32. Devemos aprender a perdoar, da mesma forma como Deus nos perdoou em Cristo Jesus.
c) Crendo no poder restaurador de Jesus, Mc. 9: 23. Se o diabo veio para matar, roubar e destruir, Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância, Jo. 10: 9-10. Não existe nada que Deus não possa realizar visando à felicidade e o bem-estar de seus filhos, Lc. 1: 37. A Bíblia e a Educação dos Filhos Deuteronômio 6: 1-9 É comum hoje vermos muitos pais desorientados quanto à educação de seus filhos. A maioria se vê perdida diante de uma filosofia que propõe uma educação mais aberta. O que fazer? Como educar os filhos, de maneira que não sejam reprimidos sem, no entanto, deixá-los sem correção? Apesar de não existir uma fórmula mágica para criar filhos, a Bíblia Sagrada, em situações como essa, tem um padrão equilibrado de instruções quanto à criação de filhos. Vejamos.
I - EDUCANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO, I Tm. 4: 12 Quando a Bíblia nos convida a sermos bons cristãos, ela estampa diante de nós o grande exemplo de vida de Jesus. Seus ensinos foram eficazes na formação do caráter de seus seguidores porque ele vivia aquilo que ensinava. Devido à manifestação dessas qualidades na vida dos discípulos, em Antioquia eles foram chamados, pela primeira vez, de cristãos, At. 11: 26. Muitos casais frustram-se na educação de seus filhos por causa de suas próprias incoerências. O conflito entre o que é ensinado e o que é, de fato, praticado leva os filhos a rejeitar, ainda que inconscientemente, suas técnicas educacionais. A falta de exemplo no ensinamento faz com que os pais percam a autoridade sobre seus filhos e, muitas vezes, provoca neles a ira, Ef. 6: 4. Somente as atitudes de pais fíéis, norteadas pelo Espírito Santo, podem ser base sólida, que permitam educação exemplar, influenciando a conduta de seus filhos.
II - EDUCANDO COM DISCIPLINA
Numa sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa tão bem. Afinal de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que isso signifique libertinagem. Tal conceito tem atingido em cheio os lares. Por um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos; por outro, filhos que desconhecem limites. Essa maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem, baseados nos resultados obtidos. E alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária. “Para viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras” (Revista Veja - “Família, pais e filhos com hora marcada”, edição de julho/97). 1. O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?
a) Disciplina significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas, Pv. 22: 15. Os filhos precisam aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem ser cumpridos;
b) Disciplina significa correção. O texto de Ap. 3: 19 mostra o relacionamento de Jesus com uma igreja rebelde. Mas, apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia;
c) Disciplina significa imposição de limites, Pv. 25: 28. Qualquer liberdade sem limite é prejudicial. É preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.
d) Disciplina tem resultados positivos. A correta e firme disciplina trará sabedoria aos filhos, descanso aos país, Pv. 29: 15-17, e livrará do inferno, Pv. 23: 13-14 2. O mau uso da disciplina. Não se pode usar a disciplina incorretamente porque os prejuízos serão terríveis. Quando os pais dão ordens aos filhos e não esclarecem suas razões, quando são incoerentes, exagerados; quando agridem, espancam os filhos, estão sempre em discórdia e disciplinam os filhos sem motivo, esse mau uso da disciplina poderá vir a formar filhos desrespeitosos e revoltados.
III - EDUCANDO FILHOS PARA DEUS
A boa educação e instrução do lar resultará no aperfeiçoamento do caráter dos filhos, no relacionamento sadio da família, num grande benefício para a sociedade como um todo. Mas o grande objetivo é levar a família a Deus, Js. 24: 15. Por isso, os alvos dos pais devem ser coerentes com os alvos de Deus. Os pais que sentem essa responsabilidade agem da seguinte maneira:
a) Levam seus filhos à casa de Deus e os apresentam ao Senhor. Ana, preocupada com a crise ministerial de seus dias, e pelo fato de não ter condições de gerar filhos, orou insistentemente ao Senhor, I Sm. 1: 11. Quando seu filho, Samuel, nasceu, foi rapidamente apresentado a Deus em cumprimento do voto feito por sua mãe, e tornou-se um dos maiores vultos da Bíblia Sagrada, I Sm. 1: 26-28. Assim também, José e Maria fizeram com Jesus, Lc. 2: 21-24, conforme a prescrição da Lei, Lv. 12: 6-8 e Êx. 13: 2.
b) Ensinam aos filhos a Palavra de Deus, Dt. 6: 6-7 e 32: 46. Para que o ensino seja eficaz é necessário que esta Palavra esteja, primeiro, no coração dos pais, v. 6. Esse ensino deve ser contínuo, v. 7. A Palavra deve ser ensinada dentro de casa, nas caminhadas, nas viagens, na hora de deitar-se e de levantar-se.
c) Testemunham dos feitos de Deus, Sl. 78: 4. Falar daquilo que Deus tem feito é uma maneira de estimular os filhos a crer no grande poder de Deus. A Família e as Finanças 1 Timóteo 6: 6-10 Estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc, são um verdadeiro apelo a gastar. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias está no mau uso do dinheiro e no abuso do crediário. Este estudo tem o objetivo de mostrar os males do amor ao dinheiro, e os benefícios que ele pode proporcionar, se usado com sabedoria e moderação.
I - O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES
Todos estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, I Tm. 6: 10a. Jesus já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto Deus exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo. Esse fato foi exemplificado por Jesus quando Ele encontrou-se com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a Jesus. Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns: Há pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06; Outros exploram os semelhantes em benefício próprio, Jr. 22: 13; Tg. 5: 4; Muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12; Isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que visam a subtrair bens ou dinheiro de pessoas ou instituições. Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, Ec. 5: 10; insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, I Tm. 6: 10.
II - O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO
Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção.
a) É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, I Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
b) Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe, se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.
c) Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.
III - AS FINANÇAS E A COMPLETA DEPENDÊNCIA DE DEUS
No Salmo 73, está a experiência de um homem chamado Asafe. Ele começou a observar que os ímpios eram prósperos, sadios e aparentemente felizes, vv. 3-12, enquanto que ele, que procurava servir a Deus, era afligido a cada manhã. Mas, chegou à conclusão de que o mais importante era estar junto de Deus, v. 28. Tanto nesse texto, quanto no Salmo 127, percebemos a importância e a necessidade de dependermos de Deus para o nosso equilíbrio financeiro.
a) É Deus quem nos dá o trabalho e provê os meios necessários para suprirmos nossas necessidades, Tg. 1: 17. Os filhos precisam aprender a valorizar o trabalho, e aquilo que é fruto dele.
b) É melhor o pouco, no temor do Senhor, Pv. 15: 16. Há pais que, na intenção de ganhar mais, sacrificam sua união conjugal e isso causa graves prejuízos ao seu lar. Idolatram o emprego e deixam de lado até mesmo o tempo que seria para enriquecer o convívio familiar.
c) Há promessas de prosperidade àqueles que honram ao Senhor com suas finanças, Pv. 3: 9-10; Ml. 3: 8-10; Lc. 6: 38. Honrar ao Senhor com dízimos e ofertas é uma questão de fé e obediência e, quando o lar prioriza a contribuição ao Senhor, Ele abre as janelas dos céus sobre seus servos. A nossa contribuição ao Senhor é uma expressão de gratidão e alegria de nossa parte.
d) Devemos ter sabedoria para gastarmos os recursos que Deus nos dá, Is. 55: 2. Precisamos da orientação divina sobre como, onde e quando gastar o nosso dinheiro. Não podemos esbanjar as nossas finanças sem direção, aplicando-as em coisas desnecessárias. O Comportamento Sexual 1 Tessalonicenses 4: 1- 8 Uma das causas da desintegração da família é, sem dúvida alguma, o atual comportamento sexual pregado pela mídia que, de maneira avassaladora, tem tomado conta dos lares nesta virada de século. É comum encontrarmos pais frustrados, filhos revoltados e famílias divididas por causa de problemas de natureza sexual. Quais as orientações que a Bíblia tem a dar sobre este assunto?
I - OS PARÂMETROS BÍBLICOS PARA O RELACIONAMENTO SEXUAL Deus criou os seres humanos dotados de sexualidade. E estabeleceu o matrimônio para que, dentro dele, os casais pudessem cultivar as relações sexuais, Gn. 2: 24; Hb. 13: 4; I Co. 7: 1-5. Mas, a sociedade tem voltado as costas à Palavra de Deus e ao bom senso. Que problemas isso ocasiona?
1) O relacionamento sexual antes do casamento. Em nome de uma liberdade de consciência, jovens e adolescentes são convidados a praticar sexo sem temores. Contudo, esse envolvimento precoce pode trazer sérios problemas, porque é uma relação que sempre procura satisfazer o próprio prazer. Mas, onde ficam os sentimentos ternos, sem os quais as relações sexuais não têm sentido? Relações pré-nupciais podem gerar sentimentos de culpa, insegurança, dificultando o relacionamento harmonioso do casal posteriormente. O hábito da relação pré-marital torna mais difícil manter a fidelidade dentro do casamento. A pessoa que não se disciplinar na prática da continência anterior ao casamento, achará difícil conter-se sexualmente nas ocasiões em que tal atitude possa tornar-se necessária dentro do casamento, por causa de enfermidade, viagens, gravidez ou por outros motivos. Não existe anticoncepcional absolutamente eficiente, e o casal que se envolve nesse tipo de relação sempre corre o risco de gerar filho. Isso sem contar que está exposto às doenças sexualmente transmissíveis.
2) O adultério. A infidelidade conjugal tem sido a causa da destruição de inúmeros lares, separação de casais, revolta de filhos, além de ser uma abominação ao Senhor, Pv. 7: 25-27; I Co. 6: 15-19. O adultério leva aquele que o pratica a um caos moral, espiritual e até financeiro. Vêm a vergonha, o abalo emocional e a angústia. Veja Pv. 5: 3, 4. As conseqüências espirituais do adultério são a separação de Deus, Is. 59: 1; Sl. 66: 8; o desânimo, Sl. 51: 12; a aplicação da justiça de Deus, Hb. 13: 4. Se não houver sincero arrependimento e volta para Deus, virá, então, a condenação eterna, I Co. 6: 9.
II - DISTORÇÕES MORAIS EM UMA SOCIEDADE SEM DEUS
No texto de Rm. 1: 24-32, o apóstolo Paulo escreve acerca de desvios de comportamento. Nos vv. 26 e 27, menciona o homossexualismo que, em conjunto com os pecados citados nos vv 29 a 31, está sob a condenação divina. A realidade da situação exposta pelo apóstolo é tão clara em nossos dias que existem segmentos da sociedade que aceitam a união civil entre homossexuais. E não poucas pessoas, até mesmo com o nome de cristãos, interpretando a Bíblia a seu bel-prazer, tentam justificar tais pecados. Todavia, advertências seriíssimas são ignoradas, tais como, Lv. 18: 22; a história de Sodoma e Gomorra em Gn. 19: 1-38; e o próprio texto de Rm. 1: 24-32. Veja também o texto de I Co. 7: 2. Como lidar com essa situação? Entender que há cura para o homossexual mediante um tratamento sério, confissão sincera e arrependimento verdadeiro, I Co. 6: 11; I Jo. 1: 9 Agir com o coração de Deus, que não ama o pecado, mas ama o pecador, restaurando-o. Reconhecer que o homossexualismo é apenas mais um dos inúmeros atos reprovados pela justiça divina. Pecados tais como a injustiça social, o roubo, as impurezas, a desonestidade, etc, estão relacionados na mesma condenação, I Co. 6: 9-11. Procurar ajudar os que incorrerem em tais erros, através de aconselhamento, oração, levando-os a viver uma nova vida em Cristo Jesus, II Co. 5: 17.
III – COMO A FAMÍLIA DEVE PRECAVER-SE
Como devem proceder os pais na orientação dos filhos?
a) A educação sexual. Os filhos precisam de encontrar em seus pais a resposta para seus dilemas através de uma conversa franca;
b) O cultivo da vida espiritual. Nunca devem faltar no lar a oração, a comunhão, a leitura de bons livros, incentivo à participação aos cultos e, acima de tudo, a constante leitura da Bíblia, Sl. 119: 9;
c) Dizer “não” a tudo o que contraria as verdades de Deus, e não permitir que amigos que não conhecem a Bíblia doutrinem a família, Ef. 5:11;
d) Fazer com que o lar seja um ambiente de felicidade e segurança, pois muitos filhos tentam compensar essa falta fazendo aquilo que é reprovável como uma expressão de revolta e rebeldia da sua parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELA VISITA! QUE DEUS ABENÇÕE!