1– A apresentação do Deus das profecias
O Altíssimo é chamado de “Deus dos santos profetas” (Ap 22.6), ou, como na Almeida Edição Contemporânea (AEC), “Deus dos espíritos dos profetas”.
A profecia é um dom do Espírito Santo (1Co 12.10). O Espírito de Deus é chamado de “Espírito de Profecia” (Ap 19.10), pois dá testemunho acerca das predições concretizadas no Santo Filho de Deus (Jo 16.13,14; 2Pd 1.20,21).
2 – O que é profecia
Profecia, consoante a Palavra de Deus, é a predição, a revelação do conhecimento, dos planos e da santíssima vontade do Todo-Poderoso ao homem.
É o bradar do Possuidor dos Céus e da Terra, assegurando que se concretizará a Sua palavra e os Seus intuitos: “Assim será a palavra que sair da Minha boca: ela não voltará para Mim vazia, antes fará o que Me apraz [o que desejo], e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11).
3 – As funções da profecia, à luz das Escrituras
Enfatiza a Sagrada Escritura: “O que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3); logo, as três funções básicas da profecia significam:
a) Edificação — quer dizer, manifesta os fatos segundo a anuência do Senhor, para que os Seus filhos cresçam espiritualmente, relacionando-se com Ele.
b) Exortação — ou seja, encoraja o cumprimento das alianças e dos mandamentos que o Eterno entregou ao ser humano, por meio de Sua palavra; deste modo, ante crises e aflições (Jo 16.33), consequentes da natureza caída e pecaminosa (Rm 7.18; 5.12), que se inclina para as coisas da carne (Gl 5.16,17), a profecia soará como um trovão, a qual encorajará a seguir no caminho ordenado pelo Todo-Poderoso.
c) Consolação — isto é, mantém a esperança acesa na Igreja de Deus, que, embora peregrina e forasteira neste mundo (Hb 11.13), possui o Santo Consolador; Este a consola viva e intacta até a volta do Senhor Jesus e a consumação da glória eterna.
4 – A Bíblia Sagrada é realmente a inspirada, a inerrante e a plena Palavra do Senhor
Há dois fatos que dão muita credibilidade para o Antigo Testamento. Primeiro, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego 200 anos antes de Jesus, a Septuaginta. Esta tradução é consistente com o texto massorético do Antigo Testamento, do qual as outras versões são feitas. Vale lembrar que Jesus Cristo sempre citou e se referiu ao Antigo Testamento (Jo 10.35; Mt 5.18). Ele disse que importava o cumprimento das Escrituras (Mt 23.35; Lc 11.51; 24.25-27,44-50). Os apóstolos também reconheciam a importância das Escrituras (2Tm 3.16; 1Pd 1.20,21; 2Pd 3.16; 1Jo 4.6; 1Ts 1.5 e 2.13).
Como se não fosse o suficiente, em 1947 foram descobertos os manuscritos do Mar Morto, na caverna de Quram. Tal descoberta deu aos eruditos acesso aos manuscritos do Antigo Testamento, às vezes datados em 200 anos antes de Cristo, os quais também são consistentes com o texto massorético.
Quanto ao Novo Testamento, sabe-se que é, de modo pleno, a Palavra de Deus. Ele nunca foi corrompido como dizem os críticos (muçulmanos, judeus e adeptos da Alta Crítica). Haveria também problemas práticos para que a Bíblia fosse corrompida, por exemplo:
a) Havia inúmeros manuscritos. Portanto, quem os reuniu em um único lugar e conseguiu, a partir daí, fornecer cópias adulteradas?
b) Como reunir todas as divisões do Cristianismo, tal como a Igreja Romana, a Bizantina, os Nestorianos e outros, e fazê-los concordar em corromper juntos todos os textos sagrados, ou partes deles? Cada um destes grupos tinha acesso aos manuscritos.
De qualquer maneira, a abundância de manuscritos do Novo Testamento em grego, como em outras línguas antigas, mostra, pela consistência entre eles, que a Bíblia não foi corrompida.
Há, agora, mais de 5.300 manuscritos do Novo Testamento em grego. Aos quais acrescentamos 10.000 cópias da Vulgata (Bíblia em latim) e pelo menos 9.300 outros manuscritos em outras versões, assim temos mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento em existência hoje.
Apesar dos milhares de manuscritos, há três completos manuscritos da Bíblia inteira em grego: os três manuscritos possuem cópias da Septuaginta acopladas, os quais são: o códex Alexandrinus, que está no Museu Britânico, datado do 5.º século; o códex Sinaiticus, que também está no Museu Britânico, datado do 4.º século. Além destes, há o códex Vaticanus, que se encontra na Biblioteca do Vaticano, datado do 4.º século também.
Realmente, “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm 3.16, AEC).
5 – Bíblia: o Livro das Profecias
As profecias provam cabalmente que há um só Deus Todo-Poderoso, infinito em sabedoria, amor e santidade, que criou o Universo e o homem que nele habita.
A Bíblia Sagrada é aproximadamente 30% de profecia e apenas por essa razão é absolutamente única. Não há profecias no Alcorão dos muçulmanos, nem nos Vedas ou no Baghavad Gita dos hindus, nem nos dizeres de Buda e Confúcio, nem no Livro de Mórmon; enfim, em qualquer outro escrito, exceto na Bíblia. Tampouco há qualquer profecia em relação à chegada de Buda, Krishna, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Allan Kardec, Chico Xavier, ou a qualquer fundador ou líder de outra religião no mundo. O Messias judeu é absolutamente único a esse respeito. Sua vinda foi descrita em dezenas de profecias específicas que foram cumpridas nos mínimos detalhes na vida, na morte, na ressurreição e na ascensão de Jesus Cristo.
Há um número de razões para a profecia bíblica:
a) provar a existência de Deus ao dizermos o que acontecerá antes que suceda;
b) identificar o Messias ao especificar os numerosos detalhes que se referem à Sua vinda, incluindo até mesmo a época e o local;
c) avisar os fiéis sobre as condições e perigos existentes nos últimos dias.
As profecias provam, sem sombra de dúvidas, que o Deus da Bíblia — conforme revelado nas Escrituras, o qual existe fora do tempo, cujo é eterno, invisível e imortal (Dn 2.19-21; 1Tm 1.17), sem fazer parte do Universo (Sl 19.1), na forma de Três Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), separadas e distintas (1Co 12.4-6; 1Pd 1.2; At 10.38), contudo perfazendo um Único Deus (Mt 28.19; 2Co 13.13; Gn 1.26,27) — é o único Deus verdadeiro!
Além de tudo, as profecias provam, também, que a Bíblia é a Sua Palavra infalível para a humanidade: “Buscai no Livro do Senhor, e lede; nenhuma destas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a Minha própria boca o ordenou, e o Seu Espírito mesmo as ajuntará (Is 34.16).
6 – Provas das profecias cumpridas em nosso Redentor
Como exemplo, citaremos as profecias do Antigo Testamento, proferidas muito antes de Deus fazer-se carne na Pessoa de Cristo (1Tm 3.16; Jo 1.1-3,14), cumpridas no Senhor Jesus.
O Antigo Testamento era dividido em três partes: Lei (de Gênesis a Deuteronômio), Profetas (de Isaías a Malaquias) e Salmos (de Jó a Cantares de Salomão). Jesus disse: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24.44,45).
Portanto, eis as profecias que se cumpriram absolutamente Nele, em Cristo, o Filho de Deus, e único Salvador do homem:
1) Ele nasceria de uma mulher (Gn 3.15). Cumprimento: Gl 4.4; Lc 2.7.
2) Ele seria da linhagem de Abraão (Gn 12.3,7; 17.7). Cumprimento: Rm 9.5; Gl 3.16.
3) Ele seria da tribo de Judá (Gn 49.10). Cumprimento: Hb 7.14; Ap 5.5.
4) Ele seria da casa de Davi (2Sm 7.12,13). Cumprimento: Lc 1.31-33; Rm 1.3.
5) Ele nasceria de uma virgem (Is 7.14). Cumprimento: Mt 1.21,23; Lc 1.34,35.
6) Ser-Lhe-ia dado o trono de Davi (2Sm 7.11,12; Sl 132.11; Is 9.6,7; 16.5; Jr 23.5). Cumprimento: Lc 1.31,32.
7) O trono de Davi Lhe seria eterno (Dn 2.44; 7.14,27; Mq 4.7). Cumprimento: Lc 1.33.
8) Ele se chamaria “Emanuel” (Deus conosco, ou Deus entre os homens, ou Conosco está Deus — Is 7.14). Cumprimento:Mt 1.23.
9) Ele teria um precursor (Is 40.3-5; Ml 3.1). Cumprimento: Seu precursor foi João Batista: Mt 3.1-3; Lc 1.76-78; 3.3-6.
10) Ele haveria de nascer em Belém, aproximadamente dez quilômetros de Jerusalém (Mq 5.2). Cumprimento: Mt 2.5,6; Lc 2.4-6.
11) Ele seria adorado por sábios e receberia presentes (Sl 72.10; Is 60.3,6 e 9). Cumprimento: Os magos presentearam a Jesus Cristo em casa e algum tempo depois (semanas ou meses) de Ele nascer (Mt 2.11,16). Entre os gregos, chamavam-se "magos" os sábios e estudiosos, que se dedicavam à ciência das coisas celestiais, espirituais e naturais.
12) Ele estaria no Egito por um período (Nm 24.8; Os 11.1). Cumprimento: Esteve no Egito quando Herodes intentou matá-Lo (Mt 2.15).
13) Haveria um infanticídio em seu local de nascimento (Jr 31.15). Cumprimento: Mt 2.17,18.
14) Ele seria chamado “Nazareno” (Is 11.1). Qual seja, a palavra Nazaré é proveniente do vocábulo "netzer", cujo quer dizer "renovo"; sendo assim, quando foi predito o Messias como "Renovo" significa que haveria de ser o "Nazareno". Além disso, a Cidade de Nazaré, onde o Cristo Bendito viveu, era um lugar desprezível, não levado em conta, longe dos bons caminhos (Jo 1.46). Deste modo, Nazareno era uma palavra de desprezo adequada ao Filho de Deus, visto que Ele seria "desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53.3). Cumprimento: Mateus 2.23. Tal texto mostra o cumprimento do termo Nazareno,em Jesus Cristo, a partir de seus dois significados na Palavra Profética: "renovo" (Is 11.1; 53.2; Jr 23.5) e "desprezado" (Is 53.3; Sl 22.6).
15) Ele teria uma profissão penosa (Is 53.3). Cumprimento: Foi carpinteiro, Mc 6.3.
16) Ele seria zeloso pelo Pai e por Suas obras (Sl 69.9; 119.139). Cumprimento: Jo 6.37-40; 2.17.
17) Ele seria cheio do Espírito Santo de Deus (Sl 45.7; Is 11.2; 61.1,2). Cumprimento: Lc 4.18,19; At 10.38.
18) Ele curaria a muitos (Is 53.4). Cumprimento tal e qual prossegue até os dias de hoje: Mt 8.16,17; Jo 14.12; Mc 16.17; 1Co 12.28-31.
19) Ele trataria com bondade e misericórdia os gentios, isto é, pessoas de quaisquer nações (Is 9.1,2; 42.1-3).Cumprimento: Mt 4.13-16; 12.17-21.
20) Ele falaria por parábolas, isto é, por meio de narrações alegóricas que se encerram sob preceitos morais e valores espirituais (Is 6.9,10). Cumprimento: Mt 13.10-15.
21) Ele seria rejeitado pelos Seus compatriotas (Sl 69.8; Is 53.3). Cumprimento: Jo 1.11; 7.5. Até hoje os judeus não creem que o Senhor Jesus é o Messias, o Ungido de Javé para salvar a humanidade.
22) Ele haveria de fazer uma entrada triunfal em Jerusalém, em cima de um jumento, filhote (Zc 9.9). Cumprimento: Mt 21.2-5.
23) Ele seria louvado por criancinhas (Sl 8.2). Cumprimento: Mt 21.16.
24) Ele haveria de ser a Pedra Angular, rejeitada pelos homens (Sl 118.22,23). Cumprimento: Mt 21.42; 1Pd 2.6.
25) Muitos não acreditariam em Seus milagres (Is 53.1). Cumprimento: Jo 12.37,38.
26) Seu amigo o trairia por 30 moedas de prata, a saber, a diária de um trabalhador naqueles dias (Sl 41.9; 55.12-14; Zc 11.12,13). Cumprimento: Mt 26.14-16,21-25.
27) Ele seria um “homem de dores” (Is 53.3). Cumprimento: Mt 26.37,38.
28) Ele haveria de ser abandonado por Seus discípulos (Zc 13.7). Cumprimento: Mt 26.31,56. Todavia, ainda assim — devido à crucificação e à morte de Nosso Senhor precisarem de provas históricas — Pedro e outro discípulo acompanharam todo o julgamento de Cristo Jesus (cf. Mc 14.54; Jo 18.15); ao passo que esse outro discípulo seguiu como testemunha até a crucificação, a estar com ele, junto à cruz, Maria, mãe de Jesus, e outras seguidoras do Mestre (cf. Jo 19.25,26). Ademais, os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo foram testificados por todos os conhecidos do Senhor Jesus (na certa, dentre os quais estão os apóstolos, senão todos, mas alguns) e as mulheres que O seguiam (cf. Lc 23.49).
29) Ele seria açoitado e cuspido (Is 50.6). Cumprimento: Mt 26.67; 27.26.
30) O dinheiro de seu preço de traição seria usado para comprar o campo de um oleiro (Zc 11.12,13). Cumprimento: Mt 27.9,10; At 1.16-19.
31) Ele seria crucificado entre ladrões (Is 53.12). Cumprimento: Mt 27.38; Mc 15.27,28; Lc 22.37.
32) Dar-Lhe-iam vinagre para beber quando sentisse sede (Sl 69.21). Cumprimento: Mt 27.34,38; Jo 19.28-30.
33) Ele sofreria as perfurações de suas mãos e pés, na cruz (Sl 22.16). Cumprimento: Mc 15.25; Jo 20.25-27.
34) Ele, na cruenta cruz, seria traspassado violentamente por uma lança (Zc 12.10). Cumprimento: Jo 19.34,35; 20.25-27.
35) Suas vestes, ao ser crucificado, seriam repartidas, e que lançariam sortes sobre elas (Sl 22.18). Cumprimento: Jo 19.23,24.
36) Na cruz dolorosa, Ele exclamaria: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22.1). Cumprimento: Mt 27.46.
37) Ele haveria de ser rodeado, ridicularizado e zombado por Seus inimigos (Sl 22.7,8). Cumprimento: Mt 27.39-44; Mc 15.29-32.
38) Ele sentiria uma sede abrasadora (Sl 22.15). Cumprimento: Jo 19.28.
39) Quando expirasse na amarga cruz, Ele entregaria Seu espírito ao Pai e seria recebido nos Céus naquela mesma hora (Sl 31.5). Cumprimento: Lc 23.46. Depois de ressurrecto, quando Ele disse à Maria Madalena: "Ainda não subi para Meu Pai" (Jo 20.17), referia-se à ascensão de Seu corpo à Glória dos Céus, já que a ascensão ocorreu 40 dias depois de Sua morte (At 1.3,9,10). Assim sendo, a parte imaterial de Cristo — espírito e alma (Mt 27.50; 26.38), tinham subido ao céu (Lc 23.43,46), mas o Seu corpo ainda não.
40) Ao ser tirado da cruz, Seus ossos não seriam quebrados (Ex 12.46; Nm 9.12; Sl 34.20). Cumprimento: Jo 19.33-36.
41) Ele seria sepultado com o rico (Is 53.9). Cumprimento: Mt 27.57-60.
42) Ele ressuscitaria corporalmente, ao terceiro dia, de entre os mortos (Sl 16.10; Os 6.2). Cumprimento: Mt 28.2-7; Lc 24.1-7.
43) Subsequente aos sofrimentos e à morte de Cristo (Sl 118.16-23 comp. Mt 21.42; Mc 12.10; Lc 20.17; At 4.11,12), seria criado, pelo Senhor, outro dia especial para adoração e louvor (Sl 118.24). Cumprimento: Este dia é o domingo, porquanto foi nele que o Senhor Jesus ressuscitou corporalmente, vencendo definitivamente os grilhões da morte! (Mc 16.9; Lc 24.1). Após a ressurreição de Cristo, os principais eventos da Igreja deram-se no domingo (Lc 24.13; Jo 20.19,26; At 20.7; 1Co 16.2). Em Apocalipse 1.10, a palavra “domingo”, do grego kyriake hemera, e do latim dominica die, significa literalmente “o Dia do Senhor”, e foi criada pelo Apóstolo João quando, encarcerado na Ilha de Patmos, contemplou por meio de um arrebatamento de espírito o Cristo glorificado, no século 1.º. Nos séculos seguintes, o domingo — o Dia do Senhor, em memória da ressurreição corporal de Jesus — continuou na Igreja Cristã observado, isto é, respeitado e acatado como dia especial de adoração, louvor e gratidão. O Didaquê, Inácio, Barnabé, Justino Mártir, Bardesanes, Clemente, Eusébio, etc., provam historicamente esta verdade.
44) Ele, glorificado, ascenderia aos Céus (Sl 24.7-10). Cumprimento: Mc 16.19; Lc 24.51.
45) Ele tornar-se-ia então um sumo sacerdote maior que Arão (Sl 110.4). Cumprimento: Hb 5.4-6,10; 7.11-28.
46) Ele assentar-se-ia à destra de Deus (Sl 110.1). Cumprimento: Mt 22.44; Hb 10.12,13.
47) Ele tornar-se-ia o cetro de governo (Nm 24.17). Cumprimento: Dn 2.44,45; Ap 19.15.
48) Ele regeria os gentios (Sl 2.8). Cumprimento: Ap 2.27
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