Texto Básico: Gênesis 33.
Amados, estamos encerrando um ano e começando um novo ano. Nestes últimos sete dias, comemoramos Natal e Ano Novo, muitas festas abraços, reconciliações, muita paz e alegrias. No entanto, basta-nos adentrar no novo ano e logo voltamos as discórdias, tristezas e conflitos.
Nenhum de nós passará a experiência que Jacó teve no capítulo 32 de Gênesis, mas podemos aprender algumas lições importantes que lançarão luz sobre o capítulo 33 que vamos tratar aqui.
1. A importância de confiar no Senhor:
Por trás de sua luta com o Anjo de Deus, Jacó está a caminho para encontrar-se com seu irmão (v.3). No dia anterior ele havia preparado toda uma estratégia para o encontro, de modo a encontrar-se no final da caravana (32: 22-23), mas agora se encontra diante dessa situação. Para nossa surpresa, a atitude de Esaú havia mudado. Sua sede de vingança havia sido esquecida completamente, já fazia parte do passado.
Quando Esaú viu seu irmão. Que fez? Surpreendentemente correu a seu encontro e o beijou, abraçando-o e chorando juntos. Que poderia ter provocado essa mudança de sua atitude? Talvez o passar do tempo, o amor que tinha por seu irmão ou a obra de Deus nele? Sem dúvida é esta última razão pela qual a atitude de Esaú foi completamente diferente da que esperássemos que fosse. A Bíblia diz que: "quando os caminhos do homem são agradáveis à Deus, até seus inimigos faz estar em paz com ele" (Pv 16:7). O mesmo Deus que transformou o coração de Esaú, ainda tem poder para transformar hoje os corações. Nunca devemos deveríamos pensar em nada como demasiado difícil ou impossível. Nada é impossível para Deus!
2. A importância da reconciliação:
Este capítulo nos fala poderosamente da importância que tem nossa reconciliação com aqueles que nos ofenderam, ou a quem ofendemos. Jacó havia se convertido em Israel, e devia atuar conforme seu novo nome e natureza. Não podia caminhar com o Senhor como Israel e ignorar o dano que havia feito como Jacó. Qual havia sido o princípio que seu avô havia estabelecido com seu sobrinho Ló? (Gn 13:8). Lutamos pelo que consideramos nossos direitos? Lutamos e vemos à quem Deus bendiz com a vitória?, ao contrário: não haja disputas entre nós...porque somos irmãos...
Na maior parte das vezes os problemas entre famílias e amigos se originam em questões triviais. Qualquer que seja a razão, temos um mandamento claro para que perdoemos de coração àqueles que nos fizeram algum mal (Mt 5:38-46). Este é um dos finais que todos gostam. Um final feliz.
3. A importância da obediência.
Depois de se afastar de Esaú, Jacó viajou para Sucote, construiu uma casa e fez cabanas para seu gado (v.17). Depois de estabelecer-se por lá por um tempo, finalmente chegou a terra de Canaã indo para Siquém (v.18). O Senhor lhe havia dado um mandamento de regressar a Canaã (Gn31:3) e Sucote que não estava lá. O trágico acontecimento em Sucote (Gn 34: 1-31) parece confirmar que Jacó havia desobedecido à Deus, tomando decisões próprias baseadas em seu entendimentos.
No versículo 38 do capítulo 32, Deus havia mudado o nome de Jacó para Israel. Deus havia mudado o nome de seu avô de Abrão para Abraão e assim o chamou desde então. Pelo contrário, o nome de Jacó é usado junto com o de Israel. Qual seria o motivo? Será que ambos são válidos? Não existe alguma razão? Ou talvez ilustre a luta interna de um homem de Deus que se debate entre sua carne e a obediência devida a Deus. (Gl 5:16-17). Quais são as obras da carne? (Gl 5:19-21). Os que tais coisas praticam não herdarão o reino dos céus.
4. A comunhão com o Senhor:
Que fez Jacó quando acampou em Siquém? Levantou um altar a Deus. É a graça de Deus, que produz a fé no crente, a alimenta e sustenta. Inclusive em meio a desobediência, a graça atua para que o crente não se perca irremissivelmente. Todavia apesar de pecado e ser um miserável, havendo arrependimento, seus pecados serão cancelados, pois a permanência pecado pode invalidar a graça (Hb 10:26-29).
A raiz de amargura e que faz brotar no homem o ódio e a violência. Por isso devemos nos perdoar mutuamente, esquecendo-se das desavenças passadas. (Hb 12:14-15).
Glória a Deus, esse estudo é muito importante pra igreja
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