SOBERANIA DE DEUS E UNIDADE DA FÉ NA IGREJA

SOBERANIA DE DEUS E UNIDADE DA FÉ NA IGREJA


Embora vivamos em um mundo “democrático”, onde todos têm o direito de manifestar opiniões favoráveis e contrárias; na questão espiritual, cristã, bíblica, as coisas não se processam bem dessa maneira. 
Creio em um DEUS santíssimo, perfeito, rigoroso, radical, soberano, que não senta à mesa para negociar Seus ensinamentos e ordens com ninguém, com nenhuma classe ou entidade religiosa. DEUS dá as ordens. Cumpre quem quiser. ELE não obriga ninguém a cumpri-las, é verdade; mas também não negocia nem deixa aberta a possibilidade de debates ou negociações. Quem crê e obedece às ordens do SENHOR é muitíssimo abençoado (a). Quem não crê, também colhe as consequências da incredulidade. Isso se chama SOBERANIA e UNIDADE DA FÉ, tanto defendidas pelo apóstolo Paulo nas igrejas primitivas. Vejam o que Paulo escreveu à Igreja em Corinto, quando soube que ela estava se entregando a certas dissensões por causa de debates teológicos: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, QUE DIGAIS TODOS A MESMA COISA, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10) (grifo meu).

Observemos agora as palavras do SENHOR JESUS: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha” (Lucas 11:23);

“Porque quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9:40).

Paulo ainda voltou a exortar a igreja sobre esse assunto: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, SEDE DE UM MESMO PARECER, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco” (2 Coríntios 13:11) (grifo meu).

Mas o texto mais completo, em minha opinião, escrito pelo apóstolo, está no livro aos Efésios:  

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, PROCURANDO GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, UMA SÓ FÉ, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto – ele subiu – que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; ATÉ QUE CHEGUEMOS À UNIDADE DA FÉ, E AO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento d doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” (Efésios 4:1-14) (grifos meus). 
Vejam a importância dos pastores para a edificação do corpo de CRISTO aqui na terra! Cabe a eles instruir bem o povo de DEUS, doutriná-los, apascentá-los, para que os filhos de DEUS alcancem a UNIDADE DA FÉ e a medida de homem perfeito e não sejam levados pelos ventos de doutrina falsa, que são propagados por líderes fraudulentos, maliciosos. E é exatamente por causa da existência desses homens que a UNIDADE DA FÉ está comprometida. Cada um ensina o que lhe convém; e isso gera debates infrutíferos, contendas, discussões e pré-julgamentos.  
Onde está a UNIDADE DOUTRINÁRIA NA IGREJA? Nós, que nos consideramos filhos de DEUS, estamos dizendo a mesma coisa? Basta, por exemplo, que coloquemos, frente a frente, um pastor assembleiano histórico e um pastor presbiteriano tradicional. A diferença entre eles não estará apenas na forma de cultuar a DEUS, mas em pontos doutrinários essenciais à salvação (formas de batismo; recasamento de pessoa divorciada; predestinação, eleição; ministério pastoral feminino etc.). As convergências serão mínimas. Infelizmente. 
O ponto de sustentação daquela que se diz igreja do SENHOR, na verdade, não é aUNIDADE DA FÉ, mas achismos e pontos de vistas. Muito diferente do que vemos nas Sagradas Escrituras. O que JESUS ensinava na terra era o mesmo ensino do PAI, que, por conseguinte fora imitado pelos apóstolos, discípulos, a igreja cristã primitiva e futuros seguidores. Nenhum ponto doutrinário estava desconforme com os ensinamentos do PAI. Um só líder, inspirado pelo mesmo Espírito, escreveu o conjunto doutrinário do Reino para as igrejas e líderes. Quem discordasse de algo escrito por Paulo, não era considerado igreja do SENHOR. Portanto, eu excluo todos os comentários contrários a minha fé, aquilo que o Espírito Santo em ensinou, para não valorizar as heresias lançadas e não contaminar outros leitores. Comigo só congrega quem concordar com todo o conjunto doutrinário do Reino. Como diz o velho ditado: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Quem se sentir incomodado com a fé que professo, sinta-se livre para seguir o caminho que quiser. Como sempre digo, não estou interessado em agradar A ou B, nem no dinheiro de ninguém, mas em cumprir bem a missão que o SENHOR me delegou aqui na terra.