AS CAUSAS DO DILÚVIO
"Viu o Senhor Deus que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mal todo desígnio do seu coração; então se arrependeu (entristeceu) o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração... A terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violência. Então disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia de violência dos homens: eis que os farei perecer juntamente com a terra". Gênesis 6: 5,6,11,13; (A Bíblia Anotada - versão revista e atualizada)
O dilúvio é um dos muitos assuntos da Bíblia que tem levado muitas pessoas a desconfiarem ou desacreditarem da autoridade da Palavra, pois muitos cientistas afirmam que seria impossível ocorrer um dilúvio de proporção universal como a Bíblia afirma que ocorreu, e que naquela época Noé não dispunha da tecnologia necessária para construir um barco tão bem estruturado, como a Bíblia afirma que a arca era.
No entanto, hoje examinaremos fatos científicos que podem nos ajudar na elucidação desse fato, onde veremos se ele foi realmente universal e se a arca existiu.
A tradição do dilúvio é comum a todos os povos do mundo com exceção dos polinésios. Essa tradição era comum, não só aos hebreus, mas aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades - estado da Ásia Menor - sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China.
- Ásia
Histórias da de um dilúvio e da "Arca dos Escolhidos".
- Nórdicos e Celtas
Histórias semelhantes as da Ásia.
- Astecas
Coxcox, Teocipactli ou Tezpi (Noé !?) se salvou junto com sua família num barco, deixando o barco (arca) no Monte Colhuacau (Ararat). Pinturas que descrevem o grande dilúvio foram encontradas entre os astecas, mistecas, zapotecas, tlascalanos e muitos outros.
- Maias
Hieróglifos crônicas gravados que foram destruídos pelos espanhóis, porém seus escritos permaneceram vivos na memória das pessoas e foi transcrito para o Latim, que foi intitulada Popol Vuh e retrata um grande cataclisma e um dilúvio que ocorreram.
- Colonizadores da América do Norte
Relataram que as tribos dos Grandes Lagos possuíam uma lenda a qual falava de uma grande inundação e de um salvador, ou "Noé".
- Hopi
Contam a respeito de uma destruição onde só um homem, uma mulher e um casal de cada espécie de animal se salvou.
- Colômbia
Os índios Chibchas possuem uma lenda que só difere da dos gregos nos nomes empregados aos deuses. Ambas as lendas mencionam um deus que sustentava os céus (e as vezes a Terra) e um grande dilúvio no qual as águas teriam escorrido através de um buraco na superfície da Terra.
- Incas
Também possuíam uma lenda que relatava o dilúvio.
- Índios Guaranis (Brasil)
A 'Lenda de Tamandaré'retrata um dilúvio e a salvação de uma família numa alta montanha.
- Astecas e Toltecas
Afirmavam que Quetzalcoatl (deus branco) voltou para seu país no mar do leste, depois de haver fundado a civilização tolteca. Esse mesmo deus era adorado entre maias sob o nome de Kukulkán.
Existem hoje, oficialmente confirmadas 272 menções do dilúvio em todas as partes do mundo. Todas as escritas de civilizações antigas como: persa, babilônio, acadiano, sânscrito, egípcio, sumeriano, cuneiforme, chinesa, hebraico, grego e latim relatam o ocorrido.
Todas as lendas e histórias concordam entre si a respeito de um grande dilúvio e de uma família que sobreviveu. Seria esses fatos coincidência, telepatia, adivinhação ou armação? Ou seria mais lógico deduzir que aconteceu algo de proporções mundiais, já que os relatos se estendem por todo o globo terrestre?
A realidade é que de todas as tradições existentes a Bíblia é o documento que descreve o fato com maior riqueza de detalhes, onde todos os fatos citados podem hoje ser provados pela ciência.
Alguns afirmam que o relato do dilúvio foi extraído do Épico de Gilgamesh, porém o Épico foi escrito em 700 a.C. onde os manuscritos do Gênesis foram escritos em aproximadamente 1400 a.C., isto é, 700 anos antes da escrita cuneiforme (Gilgamesh).
TRECHO DO ÉPICO DE GILGAMESH
Revelar-te-ei, Gilgamesh,
Um triste mistério dos Deuses;
Como se reuniram um dia
Para decidir submergir a terra de Shurupak.
Eya dos olhos claros, sem nada dizer a Anu, seu pai,
Nem ao Senhor, o grande Enlil,
Nem àquele que esparge a felicidade, Nemuru,
Nem mesmo ao príncipe do mundo subterrâneo, Enua,
Chamou para perto de si seu filho Ubaretut
E disse-lhe: "Filho, constrói um barco com tuas mãos,
Toma contigo teus próximos,
E os quadrúpedes e as aves de tua escolha,
Pois os Deuses decidiram irrevogavelmente
Submergir a terra de Shurupak.
"Descoberta pode confirmar relato do Antigo Testamento sobre dilúvio
Traços de antigo litoral no fundo do Mar Negro sugerem ocorrência de grande inundação
LONDRES - Sérios indícios de que houve uma grande inundação, que poderiam confirmar o que é contado no Antigo Testamento sobre a Arca de Noé, foram descobertos nas águas do Mar Negro por uma expedição norte-americana. Pesquisadores submarinos chefiados por Robert Ballard, o oceanógrafo que encontrou o Titanic e outros navios afundados no século 20, descobriram um antigo litoral a 135 metros de profundidade. "Não sei ao certo se essa foi ou não a inundação de Noé, mas garanto que houve uma inundação", disse David Mindell, um dos pesquisadores". (O Estado de S. Paulo - Terça-feira,28 de setembro de 1999)
Devemos observar que existem, não só na região do Mar Morto, mas em todos os pontos do planeta evidências físicas, geográficas, históricas e vestígios arqueológicos bem como paleontológicos de uma grande inundação mundial.
Iremos a princípio examinar os fatos existentes no Monte Ararat, pois o mesmo constitui-se como o pivô dos estudos sobre dilúvio.
O Monte Ararat localiza-se na Turquia oriental, na divisa com a ex U.R.S.S., possui quase 5.200 metros de altitude e é formado por dois picos, um mais alto e outro mais baixo, onde entre eles encontra-se a "Garganta Ahora".
Para que a água cobrisse esse monte teria que cobrir quase toda a camada de terra do nosso planeta. Como podemos provar que o monte foi coberto?
Encontram-se no topo do monte, minas de cristais de sal!!! Incrível, porque cristais de sal só se formam em baixo da água, e na única e restrita possibilidade da água ser salgada porque água doce não possui sal, portanto a geologia a firma que o monte foi coberto por água do mar, e por um longo período. Em segundo lugar é visto com muita facilidade no sopé da elevação as formações de rocha em almofada. Rocha em almofada é uma espécie de rocha que só se forma em baixo d'água, porque é o resultado do contato direto da lava do vulcão com a água fria, que faz a lava ou magma solidificar rapidamente dando essa aparência única que esse tipo de rocha possui (padrões de fratura concêntrica). Isso só é possível em baixo d'água. Essa é mais uma evidência geológica que prova que todo o monte foi coberto por água, e conseqüentemente, pelo menos a maior parte do globo terrestre.
O fato curioso é que nas maiores montanhas ou cadeias montanhosas do globo terrestres também encontramos evidências de uma grande inundação.
A ciência 'moderna' já admite ter havido uma inundação, porém alguns cientistas só admitem que a mesma teria sido local (Mar Morto). Devemos atentar que só admitem ter ocorrido uma inundação naquele local porque a maioria deles só realizou pesquisas naquela área.
O Dr. Clifford Burdick, uma das maiores autoridades em geologia, já afirmava que encontramos evidências geológicas de uma grande inundação (dilúvio) em todas as partes do globo terrestre, principalmente no Monte Ararat onde residem minas de cristais de sal, lava em almofada e conglomerados (rochas sedimentares que se formam em baixo da água).
O Dr. Walter Brown, geólogo e cientista do Pentágono, demonstrou através de experimentos científicos que o Dilúvio foi um fato e não uma teoria, comprovando-o perante a comunidade científica e provando que o mesmo teve proporções universais. Afirma ainda que a potência causada pela abertura das "fossas do grande abismo equivaleria a cerca de 10 bilhões de bombas de hidrogênio, formando os depósitos de carvão e óleo, causando a rápida deriva dos continentes e gerando no 'piso do oceano' enormes 'valas', centenas de fósseis e até seria a explicação geológica mais plausível para a formação do Grand Cânion nos E.U.A.
Roger Oakland, escritor e professor de ciências, explica o dilúvio através de restos fósseis de hipopótamos, rinocerontes e zebras encontrados nas cinzas de Nebraska. Peixes encontrados fossilizados na Escócia e plantas e insetos (fósseis) na Alemanha.
Já sabemos e já é provado que o dilúvio ocorreu, mas, como ele ocorreu?
"Tinha Noé seiscentos anos de idade, quando as águas do dilúvio inundaram a terra. No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas do céu se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. E as águas durante cento e cinqüenta dias predominaram sobre a terra. Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve."
(Gênesis 7: 6,11,12,24; 8: 2 A Bíblia Anotada - versão revista e atualizada)
A Terra era, no princípio, coberta por uma espessa camada de nuvens o que está de acordo com o relato da criação em Gn 1:6-7 que diz: "E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez".
Sabemos que as nuvens são a água em forma de vapor, assim sendo essa camada de nuvens que cobria o planeta era tão espessa que não se via o sol, mas apenas sua claridade, e nunca antes havia chovido mas a água minava do solo (Gn 2:6).
Cientificamente é perfeitamente possível a existência desse 'envoltório' pois dos nove planetas existentes no nosso sistema solar três deles possuem essa mesma camada de nuvens os envolvendo (Júpiter, Saturno e Vênus). Devemos contudo entender que esse fenômeno não impossibilitaria a existência de vida nem tão pouco a sua qualidade.
Existem inúmeras provas científicas para esse fato, onde entre elas citamos um martelo manufaturado encontrado pelo Prof. Carl Baugh (professor de paleontologia) que após examinado pelo Laboratório Tell (Columbus - Ohio), o mesmo que examinou as pedras da Lua, concluiu que era composto de 96.6% Fe, 0.74% S e 2.6% Cl, onde nas condições atmosféricas existentes hoje é impossível unir Cloro com Ferro metálico, porém sob as condições atmosféricas apresentadas no período pré-diluviano, mostradas até aqui, seria perfeitamente possível realizar esse feito, como a Bíblia relata que Tubalcaim fazia (Gn 4:22).
Sob essas condições o planeta teria sua temperatura distribuída uniformemente por toda a superfície ,chegando em torno dos 35o . A pressão atmosférica aumentaria cerca de 6x, ou seja, na superfície terrestre nós teríamos uma pressão de aproximadamente 6atm, o que também não impossibilitaria a existência de vida, muito pelo contrário, a qualidade de vida aumentaria, pois experiências realizadas em vários hospitais no Brasil e nos E.U.A. demonstram que pacientes submetidos a essas condições durante cirurgias sofreram um trauma menor e obtiveram uma recuperação e conseqüente cicatrização mais rápidas.
Sob essas condições a expectativa de vida aumentaria consideravelmente tendo em vista que os seres vivos não teriam contato direto com os raios solares, já que estariam protegidos por uma camada de ozônio bem mais resistente que a atual e uma camada de nuvens que filtraria os raios solares evitando o foto envelhecimento. Portanto essa espessa camada de nuvens é a explicação das longas idades encontradas na Bíblia. Por essa razão Deus já havia falado que os dias dos homens seriam 120 anos, porque a camada de nuvens (proteção) seria desfeita. Argumentando a esse respeito muitos têm afirmado que essas idades são um exagero da Bíblia, contudo não sabem que vários documentos antigos extrabíblicos também relatam idades avançadas como documentos chineses que testificam a respeito de pessoas que viveram cerca de 1000 anos, ou sumérios que atribuem idades para reis entre 1065 anos.
Esses fatos descartam a possibilidade de um calendário "diferente" do nosso hoje em dia, pois são relatados por civilizações distintas. Eram como 1000 anos hoje em dia.
A camada de nuvens (envoltório), como já foi falado, aumentaria em aproximadamente 6x a pressão atmosférica. Sendo assim, teriam-se problemas na descompressão, quando ela se desfez no dilúvio, porém o fato é que choveu 40 dias e 40 noites, ou seja, o tempo suficiente para ir se despressurizando o planeta à medida em que as nuvens se dissipavam em água.
A Bíblia afirma que: "as fontes do grande abismo se abriram e as comportas do céu". Essa é uma indicação do que ocorreu.
A espessa camada de nuvens se dissipou em chuva e a extraordinária quantidade de lençóis freáticos (fontes do grande abismo) existentes na época foram abertos e jorraram água.
A pressão causada pela força dos lençóis freáticos, que jorravam, foi de uma proporção tal que formou uma grande fissura ao redor do globo terrestre e que hoje é conhecida como a camada Meso-Oceânica, uma rachadura que existe no fundo do mar e que circula todo o globo terrestre, deixando o nosso planeta semelhante a uma bola de Basebol (Gn 7:11 e 8:2).
O solo em que pisamos está situado em cima de espessas camadas de rocha, chamadas placas tectônicas que por sua vez estão "boiando" em cima do magma existente no núcleo da Terra. Quando houve o dilúvio houve também terremotos que separaram os continentes, que anteriormente formavam um único bloco continental, por isso que ao criar nosso planeta Deus colocou-lhe o nome de Terra, porque havia mais terra do que água na sua superfície, ao contrário de hoje que existe mais água do que terra, devido ao dilúvio.
Havendo o dilúvio, os continentes (Américas, África e Europa) se separaram dando início a um enorme deslocamento de solo (movimento orogênico) até que encontraram 'barreiras', mas as várias camadas de solo existente umas sobre as outras continuaram a se locomover, impulsionadas pela água que se localizava entre tais camadas, até encontrarem, também, barreiras e iniciarem a formação das cadeias montanhosas e paralelas a elas as grandes fossas oceânicas. É por isso que hoje os geólogos mostram que as cadeias montanhosas são paralelas às fossas oceânicas, e foi justamente para essas fossas oceânicas que parte da água do dilúvio escorreu, enquanto outra parte voltou a evaporar e encontra-se em forma de nuvem e a parte final das águas estão cobrindo boa parte do nosso planeta, em cima da camada antiga de oceano. Por isso é que hoje há mais água do que terra.
Essas fossas oceânicas possuem uma profundidade de aproximadamente 12 Km, no entanto elas não são profundas o suficiente para comportarem as águas do dilúvio de forma que os mares fiquem no mesmo nível que o do período pré-diluviano, é por isso que o nível do mar, hoje, possui uma camada de 'água nova' em cima de uma quantidade de 'água velha' já existente, que os cientistas chamam de Plataforma Continental (aproximadamente 200 metros de profundidade). Essa Plataforma é citada por todos como uma camada de água nova que foi 'depositada' em cima da água oceânica existente anteriormente. É como se "alguém" tivesse colocado essa água lá.
Os registros fósseis são outro fator de fundamental importância na prova de um dilúvio universal.
Os fósseis são encontrados em rocha calcária (espécie de rocha que se formou da 'lama', que por sua vez envolveu os seres vivos, que com o passar do tempo solidificou). O curioso é que esses peixes são encontrados em posição de natação, com as nadadeiras estendidas, e com os olhos protuberantes, por causa da força exercida pela 'lama' que pressionava o corpo dos mesmos. Esse registro explica que tais peixes foram cobertos pela lama enquanto estavam vivos. A lama (água provinda dos oceanos e empurradas pela pressão das fossas oceânicas juntamente com sedimentos) que veio envolvendo o planeta no dilúvio.Boa parte dos registros fósseis encontrados são achados de maneira mista, ou seja, peixes de água doce junto com peixes de água salgada, plantas de água doce com plantas de água salgada e terrestres, animais de zonas climáticas diferentes juntos, bem como plantas também. Esse é um vestígio de uma inundação universal, que foi capaz de unir seres de zonas diferentes em um só local.
Os relatos históricos, os fatos geológicos, a camada meso-oceânica e a ciência de uma forma em geral têm confirmado o relato bíblico de uma forma surpreendente.
Sabemos que o dilúvio foi o julgamento de Deus sobre toda a Terra, sendo assim a afirmação de que este (dilúvio) teria sido parcial implica na aceitação de um Deus injusto, pois teria julgado uma parte da população e outra não, enquanto a Palavra afirma que: "Viu o Senhor Deus que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mal todo desígnio do seu coração"(todo homem era mal - Gn6:5) , " eis que os farei perecer juntamente com a terra."(todo homem e o planeta - Gn 6:13b), "Dois pesos e duas medidas são abomináveis ao Senhor." (Pv 20:10) e "Dois pesos são cousa abominável ao Senhor, e balança enganosa não é boa." (Pv 20:23).
Tal defesa (dilúvio parcial) implica ainda na contradição de um princípio bíblico que agride diretamente a personalidade de Deus:
"Estabeleço a Minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra." Gn 9: 11
"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Por ventura, tendo Ele prometido, não o fará? Ou tendo falado, não o cumprirá?" Nm 23:19
O fato é que se o dilúvio tivesse sido parcial, Deus teria mentido porque afirmou não mais haver dilúvio, ou seja, inundação e hoje vemos inundações constantemente, já que são um 'fenômeno normal' na natureza.
Sabemos que a palavra dilúvio em hebraico (Mabool) denota uma inundação catastrófica, bem como a expressão no Novo Testamento - dilúvio (Kataklysmós), denota uma ação cataclísmica, ou seja, transformação geológica devastadora e de proporções universais, uma catástrofe. Esse foi o sentido real que Jesus Cristo quis transmitir em Mateus 24:36 - 39, onde a sua vinda irá trazer conseqüências não só para uma parte da população mas para todos.
Com o dilúvio, Deus não atingiu só o homem, mas também a forma da Terra, como podemos ver em Gênesis 6: 13
"Então disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia de violência dos homens: eis que os farei perecer JUNTAMENTE COM A TERRA.."
A Terra teve a primeira vez sua forma alterada pelo pecado de Adão(Gn 3:17-18). No dilúvio vemos a Terra ter a sua estrutura, também modificada pelo pecado do homem (Gn 6:13). Antes, durante e após o dilúvio encontramos vestígios da decadência do homem e do planeta, o homem está perecendo e seu mundo também, o que confirma a 2ª Lei da Termodinâmica. Já não possuímos a forma original, portanto se da 1ª vez Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio e foi necessário uma arca, sabemos que na próxima será com fogo. Devemos ter a consciência de que apenas Jesus Cristo é essa arca que poderá nos livrar da destruição.
A ARCA DE NOÉ
"Faze uma arca de tábuas de cipestre; nela farás compartimentos, e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda a carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra perecerá. Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos. De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo. Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles."
(Gênesis 6: 14,17,18,19,21 - A Bíblia Anotada - versão revista e atualizada)
Um dos muitos argumentos que alguns cientistas utilizam para não aceitar o relato bíblico do dilúvio é o argumento de que Noé não possuiria a tecnologia necessária para construir um barco nas proporções da Arca, por isso mesmo afirmam que a mesma nunca existiu.
Entretanto tem se desprezado o conhecimento e tecnologias avançadas existentes nas civilizações antigas.
Escavações arqueológicas em Mehrgarh, na província do Baluchistão, no Paquistão, trouxeram à luz indícios que os homens pré-históricos devem ter usado brocas de pedra para obturar os dentes cerca de 9 000 anos atrás (Andrea Cucina, da Universidade de Missouri, EUA).
Muitos historiadores disseram que os antigos macedônios eram grosseiros e bárbaros, mas, recentes escavações arqueológicas revelaram que entre os séculos 4 e 3 a.C.,aquele povo teve um estilo de vida altamente luxuoso e refinado.
Jóias de ouro, esculturas em mármore e estatuetas de bronze estão entre os milhares de tesouros escavados por arqueólogos gregos em Pella, local de nascimento de Alexandre, o Grande. Os pesquisadores, liderados por Maria Lilibaki-Akamati, também encontraram o belo palácio em que Alexandre nasceu, o mercado, e várias sepulturas de membros da aristocracia e do povo.
Pella, que foi capital da Macedônia, era muito grande. Somente o palácio, construído pelo Rei Aquelau no começo do século 4 a.C., ocupava uma área de 60.000 metros quadrados. Era composto por cinco edifícios e um jardim central.
Em março de 2001, vários objetos escavados foram exibidos durante o Excavating Classical Culture, um evento de três dias realizado na Universidade de Oxford, Inglaterra.
Dresden, Alemanha - Um observatório astronômico construído 5 mil anos antes de Cristo foi descoberto ao norte de Leipzig, disse Louis Nebelsick, do serviço regional de arqueologia. São dois conjuntos de círculos concêntricos, um composto de quatro círculos (o maior dos quais tem diâmetro de 120 metros) e outro com dois círculos menores. Os quatro círculos têm aberturas orientadas para nordeste e sudeste, pelas quais os raios solares passavam em ocasiões de culto. Fonte: O Estado de São Paulo - 30/08/00.
A BBC de Londres noticiou (9 de agosto de 2000) que foi descoberto um mapa estelar nas paredes das famosas cavernas de Lascaux, na França. Segundo o Dr. Michael Rappenglueck, da Universidade de Munique, Alemanha, o mapa, provavelmente feito 16.500 anos atrás, deixa claro que os nossos ancestrais das cavernas "eram mais sofisticados do que muitos imaginavam". Entre as pinturas foi identificada, por exemplo, a belíssima constelação das Plêiades. Fonte: ABP News - Academia Brasileira de Paraciências.
Diante de todos esses fatos concluímos que deveria haver tecnologia (condições) para que Noé construísse a Arca.
Como já foi abordado, um dos pivôs no estudo sobre o dilúvio é o Monte Ararat, monte esse que é citado na Bíblia como sendo o local de repouso da Arca, e localiza-se numa área que é tida como território sagrado, onde é protegido pelo governo turco.
Muitas pessoas ao longo da história da humanidade afirmam terem visto fragmentos da mesma e até mesmo a própria Arca.
Peregrinos armênios levaram pedaços da Arca para o seu país.
Em 275 a.C. Verrose, um historiador babilônio relatou que a Arca estava no Monte Ararat em sua época.
Em aproximadamente 100 d.C Flávio Josefo, historiador judeu fez a mesma afirmação que Verrose.
Na Idade Média temos mais de 12 menções de avistamentos da Arca.
Em 1876, Sir James Brice, da Universidade de Oxford (Grã Bretanha) encontrou uma madeira muito antiga em sua exploração ao Monte Ararat.
Em 1883 os Jornais Chicago Tribune e o New York World noticiaram a verdadeira descoberta da Arca por funcionários do governo turco que pesquisavam os efeitos dos terremotos no Monte Ararat.
Em 1887 o príncipe Nouree, arquidiácono da Igreja Nestoriana afirmou ter escalado o Monte Ararat e ter descoberto as ruínas da Arca.
Entre 1902 e 1904 o senhor George Hackopian (armênio) explorou o interior da Arca e orientou um artista para que fizesse um quadro mostrando o modelo da mesma.
Entre 1915 e 1916 o Czar Nicolau mandou cientistas ao Monte Ararat após saber da existência da mesma naquele local. Os cientistas enviados relataram ter encontrado a Arca e tiraram fotos das mesmas, onde as referidas fotos vieram a desaparecer na revolução bolchevique na Rússia no ano de 1917.
No ano de 1955 o francês Fernad Navarra subiu o monte juntamente com seu filho Rafael e avistou uma formação estranha, próxima a uma fenda, ao aproximar-se percebeu que se tratava de uma madeira encravada no gelo, que media algo em torno de 1,5 metros e era uma madeira entalhada a mão da cor castanho escuro. Ao levar fragmentos dessa madeira para a Universidade de Madrid, outro para a Universidade de Paris e outro para a Universidade de Columbia foi constatado por esses laboratórios que a madeira datava de aproximadamente 5000 anos atrás, data que a cronologia bíblica atribui ao dilúvio. É importante observarmos que não existe floresta na região do Monte Ararat e que a mais próxima está a aproximadamente 160Km de distância.
Outro pesquisador chamado Eryl Cummings explorou o monte e viu com seus próprios olhos, afirma ele, a Arca de Noé.
Durante a 1ª Guerra mundial cerca de 500 soldados russos que viajavam em um trem de transporte com vagões abertos avistaram a arca quando iam da Rússia para a Turquia e uma segunda vez quando voltavam da Turquia para a Rússia. Um desses soldados chamava-se Jacob que testemunhou a respeito de sua experiência, confirmada por cerca de 500 homens.
Nos últimos 125 anos a Arca de Noé já foi avistada cerca de 21 vezes. Em um desses avistamentos (1953), o geólogo George Green (americano) fotografou a Arca enquanto sobrevoava o Monte Ararat num helicóptero. Porém o mesmo foi assassinado na América do Sul e suas fotos desapareceram, mas não antes de serem vistas por quase 200 testemunhas. Uma delas era o senhor Fred Draque, que na época não cria na Bíblia, mas converteu-se ao cristianismo devido ao impacto causado pela força das fotos.
Algumas fotos aéreas e até fotos comuns foram tiradas do monte mostrando alguma anomalia no relevo. Muitos afirmaram ser a Arca, porém tratava-se de uma formação rochosa, contudo partes da Arca foram encontradas próximas a Garganta Ahora, onde sabemos também que, hoje, a Arca está partida ao meio por causa dos freqüentes terremotos que assolam a região.
É também importante notar que a Arca só pode ser avistada nos anos em que o verão é forte, pois derrete parte da calota que cobre o Monte Ararat e a camada de 30 metros de neve em cima da Arca (cobrindo-a).
Muitos pensam que a Arca era um barco com uma casa no seu interior, mas, na verdade a Arca se assemelha a um enorme celeiro.
Embora não saibamos as dimensões exatas do côvado naquela época, ele veio a medir 46 centímetros mais tarde, dando a Arca as seguintes dimensões: 137 m de comprimento, 23 m de largura e 14 m de altura, com um deslocamento de 20.000 toneladas e uma tonelagem bruta de 14.000 toneladas. Sua capacidade de carga equivalia à de 522 vagões de trem (de carga normal - onde cada um pode transportar 240 ovelhas). Somente 188 vagões seriam necessários para abrigar 45000 animais do tamanho de uma ovelha, deixando assim três trens, com 104 vagões cada, para alimentação, para a família de Noé e para a forragem para os animais.
Fazendo-se estudos a ciência concluiu que todos os animais existentes hoje teriam o tamanho médio de uma ovelha, e estima-se hoje em 17.600 o número de espécies animais existentes, o que torna 45000 uma aproximação provável do número de animais que Noé abrigou na Arca, isso deduzindo inclusive os animais que se tem conhecimento que estão extintos.
Concluímos, portanto, que a Arca foi grande o suficiente para abrigar todos os animais existentes na época, sabendo, entretanto que os aquáticos evidentemente não adentraram a Arca.
O fato é que já está provado, para quem ainda não acreditava, que o Dilúvio ocorreu, que a Arca existe e que sendo assim não há porque negar a existência de Noé e o relato bíblico do assunto.
Observando a veracidade dos relatos bíblicos concluímos que se Deus antes julgou o mundo por seus pecados e salvou os justos, porque não haveria de julgar outra vez e de forma definitiva, se também está escrito que Ele o fará?
Notamos que a Bíblia não mentiu quanto ao que aconteceu e nem mente quanto ao que acontecerá, portanto sabemos que não somos justos, mas, o sangue de Cristo justifica o pecador (Rm 3: 22 - 26), porque Ele não veio ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (Jo 3: 16 - 18).
Noé era um homem temente a Deus e com certeza deve ter avisado às pessoas que iria chover, que o julgamento de Deus se aproximava, mas ninguém creu.
Chover, o que é isso? Deviam ter indagado.
Tanto tempo que você diz isso Noé e nunca aconteceu. Devem ter exclamado
Teu trabalho é perca de tempo. Devem ter dito.
Porém, apesar de passar cerca de 100 anos construindo o grande barco, apesar das críticas, apesar de não ter ocorrido nenhuma conversão, Noé tinha convicção da vontade de Deus para sua vida e importava a ele agradar a Deus, obedecer a Deus. Não foi fácil, mas Noé fez.
Fico imaginando quando começou a chuva e Deus fechou a porta da Arca (a porta que Deus fecha ninguém abre, e a porta de Deus abre ninguém fecha). Muitas pessoas devem ter batido pedindo para entrar. Noé deve ter se inquietado, mas era tarde. Bateram na porta tarde de mais. Deus deve ter dito: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos".
As pessoas ao verem as águas do dilúvio subindo e a Arca em segurança devem ter sentido um profundo remorso, sabendo que tiveram a chance de estar a salvos e que desperdiçaram tal chance, porque era tarde. Deus fechou a porta e seguiu-se o juízo.
Que desespero horrível devem ter sentido aquelas pessoas vendo que a água subia rapidamente, com fúria, para tragar e matar a todos.
A terra tremia, as ondas invadiam casas, o planeta se rasgara ao meio, os vulcões entravam em erupção, os animais corriam desesperados procurando terra seca, mas não havia. As pessoas do lado de fora da Arca, vendo-a em segurança, protegida, mas Noé, sua família e os animais dentro da Arca não viam mais quem estava de fora, sofrendo, gritando, gemendo, se afogando, morrendo, abandonados e entregues ao mar que os mataria e apagaria a sua memória da história, porém Noé e sua família sobreviveram, e suas memórias e vidas estão registradas no Livro.
Mas para você a porta ainda está aberta e Cristo está a bater em sua porta, abra-a e não cometa o mesmo erro dos antepassados, abra-a e sinta a segurança que Jesus Cristo pode lhe proporcionar.
"Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto assim como nos dias anteriores, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." Mt 24:37 - 39.
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