AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO EM QUATRO MOMENTOS DE SUA VIDA
A principal função do inimigo das famílias é tentar impedir o avanço e o bom andamento de todo projeto constituído por DEUS, seja para a manutenção de um casamento, seja para a restauração dele. A família, então, entra como a principal meta de satanás.
Impedir o que é de DEUS; desanimar completamente os fracos, abatidos e cônjuges repudiados; iludir, enganar e aprisionar mais e mais aqueles que o servem e que abandonaram as suas famílias de origem; criar embaraços de toda espécie na relação, já quebrada, entre maridos e esposas, são alguns dos principais objetivos do diabo, com os quais a igreja do SENHOR precisa ter muito cuidado.
Observe: se você serve a DEUS, se você é verdadeiramente igreja do SENHOR, o diabo vai tentar fazer de tudo para você parar, estacionar. Ele é um espírito maligno, sem esperança alguma de salvação, que tenta, ao máximo, tirar as pessoas dos objetivos celestiais. Eu tenho escrito neste texto algumas vezes o verbo tentar. Toda e qualquer tentativa parte de um desejo cultivado no coração, na mente. Isso não significa que haverá êxito. O ideal é que não haja, mas isso dependerá muito da determinação, da perseverança, do conhecimento das pessoas imbuídas em agradar a DEUS.
Nunca se esqueça desse principal conhecimento: QUEM ESTÁ SERVINDO AO diabo TORNA-SE MENTIROSO IGUALMENTE A ele. Em Nome de JESUS CRISTO, o Filho de DEUS: você tem obrigação de não acreditar em nada daquilo que os servos de satanás dizem, professam. Não seja tolo (a). Desacredite automaticamente. É lei geral, absoluta, verdadeira e universal.
Por outro lado, você precisa se preparar contra as investidas do maligno para não se aborrecer desnecessariamente nem cair em nenhuma das suas armadilhas. Aqui enumerarei quatro fases distintas de um cônjuge cristão, licitamente casado aos olhos de DEUS, para que ele possa se posicionar melhor, e ter êxito naquilo que fizer.
1) No processo da separação dos bens. Nada de agir na emoção. É preciso que tudo se cumpra literalmente como a Lei determina, segundo o tipo de casamento que foi outorgado em cartório. E que tudo que for combinado verbalmente seja transcrito em documento reconhecido em cartório. É importante não deixar nenhum bem pendente para resolver no futuro. Seria outro desgaste emocional, espiritual e físico no futuro. E não confie em nenhuma promessa que o seu cônjuge opresso te fizer.
2) Na educação dos filhos. Na guarda compartilhada dos filhos de pais separados, é necessário muita atenção. No geral, uma mãe cristã desejará educar seu filho no caminho do cristianismo, do Reino de DEUS, ensinando-lhe princípios bíblicos. O pai não cristão (digo, não temente a DEUS, que está servindo ao diabo), em muitos momentos, vai tentar se opor ou colocar obstáculos, ou fazer diferente daquilo que a mãe faz. Isso é o que chamo de batalha espiritual do bem contra o mal. Daí a orientação e o acompanhamento pastoral eficaz tornam-se por demais importantes. Infelizmente tenho que admitir aqui: nem todos os pastores e líderes têm visão espiritual profunda. Muitos terminam ministrando conselhos carnais e incorretos, que levam a mãe ou o pai a prejuízos futuros. Não agir com a pura emoção; não fazer o que acha ou o que quer; não se enervar; mas manter o autocontrole e a obediência. Batalha espiritual se vence com obediência a uma autoridade ungida por DEUS, com jejum e oração. Paciência é a palavra chave de todo o processo.
3) Na luta pela restauração do casamento. Uma esposa cristã sabe que ela permanece casada (refiro-me a um primeiro casamento de ambos) com um homem que a repudiou e que talvez até já esteja casado no Civil com outra mulher (essa orientação também serve do marido cristão para uma esposa opressa). Essa fé correta é imprescindível. Nessa busca pela libertação espiritual do seu marido muitas serão as adversidades que se levantarão ao longo dessa caminhada, muitas das quais não virão diretamente do cônjuge opresso, mas indiretamente. Por exemplo: ouvir de terceiros que ele está feliz é uma sensação dolorida que faz muitos acreditarem que o amor dele pela primeira esposa verdadeiramente acabou. Felicidade e prosperidade momentânea não significam a mão de DEUS, mas uma forma de escravizar, de enganar do inimigo. Repito: acompanhamento pastoral correto durante o percurso no deserto é extremamente importante. Ficar sozinho ou sozinha é pedir para morrer, ser derrotado. Conscientize: você não tem ferramentas espirituais necessárias e suficientes, não tem força nem conhecimento adequados, para atravessar um deserto espiritual sozinho (a). É preciso o seu Moisés ao seu lado. Não fuja dele, independentemente dos obstáculos que aparecer. Crie esse propósito até o fim: “se DEUS me colocou esse Moisés, se DEUS o ungiu para a minha vida e família, vou com ele até o fim em obediência”. É essa fé e essa atitude que agradam o SENHOR. Não existe obediência horizontal (do homem para DEUS), se antes não existir uma obediência vertical (do servo para o seu líder que DEUS constituiu). Observe o que escreveu o apóstolo João em uma de suas Cartas: “Se alguém afirmar eu amo a Deus e odiar seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê” (1 João 4:20). O curioso é que os verbos gregos utilizados, nesse texto, como sinônimos de amar e odiar significam o mesmo que OBEDECER e DESOBEDECER respectivamente, ter uma atitude. Manter-se distante do cônjuge opresso o máximo possível, sem desistir da vida dele ou dela, é um desafio aos cônjuges cristãos, que precisa ser cumprido. Não apoiá-lo com nada, especialmente se tratando de dinheiro. Blindar-se de toda e qualquer ação do maligno através da vida dele ou dela.
4) No discernimento espiritual na hora em que o cônjuge desejar voltar.Chega um momento em que o marido ou esposa deseja a reconciliação. É preciso ponderar. Por que ele (ou ela) quer voltar? É obra de DEUS ou puramente da carne? Será por que a vida dele ou dela está de mal a pior no mundo? Será por que o outro ou a outra não quis mais nada com ele ou ela? Quais ou qual o motivo que está fazendo meu cônjuge voltar? Será realmente ação do Espírito Santo? É bom ter esse discernimento para a pessoa não ser enganada com uma falsa restauração e depois sofrer novo repúdio familiar. Um cônjuge, que deseja a família de volta, só terá sido transformado pelo SENHOR, se antes da volta para casa, ele viveu momentos de transformação com DEUS (mudança de caráter). Há arrependimento visível e seguro em suas atitudes; há vida com DEUS; é um novo homem ou mulher que se apresenta: mais conciliador, mais carinhoso, mais desejoso de agradar o SENHOR. Um marido ou uma esposa com essas características não saem mais de casa. Caso contrário, serão mais lutas debaixo de lutas; sofrimentos e mais sofrimentos. Só queira um marido ou uma esposa verdadeiramente purificado (a) do mal do repúdio que cometeram.
Essas são quatro grandes áreas que considerei como as mais delicadas, desde uma separação até uma possível volta para casa. Todas as orientações aqui foram dadas e inspiradas pelo Espírito Santo de DEUS; não vieram de mim mesmo. Quem crê, siga-as! Quem não crê, faça o que quiser. Sabendo que, de uma forma ou de outra, frutos serão colhidos: ou para o bem, pela obediência; ou para o mal, pela desobediência.
E assim como o apóstolo Paulo ministrava conselhos dele, pessoais e apostólicos, movidos pelo Espírito Santo (veja 1 Coríntios 7:40), cuido eu que o Espírito de DEUS me usou neste texto como instrumento DELE, pela sua grande misericórdia, e para honra exclusiva do Seu santo Nome. Não que eu me considere igual a Paulo (estou longe disso ainda), mas creio, pelo meu testemunho, que a minha missão na área de restauração familiar fora dada diretamente pelo SENHOR.
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